O Nubank recebeu uma nova rodada de investimentos no dia 4 de junho, que não havia sido não revelada até agora, no valor de US$ 300 milhões (R$ 1,65 bilhão). Esta é 11ª rodada de investimentos da fintech, que já levantou US$ 1,4 bilhão (R$ 7,7 bilhões), segundo o Crunchbase. A última delas havia sido realizada em julho do ano passado, de 400 milhões de dólares.
Um documento sobre o aporte entregue à SEC, órgão que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, foi assinado por David Vélez, fundador do Nubank, Douglas Leone do fundo Sequoia Capital, Nicolas Szekasy do fundo Kaszek Ventures e Meyer Malk do fundo Ribbit Capital. Os três fundos de investimentos já eram investidores do Nubank. Além deles, a fintech brasileira tem sócios como Tiger Global, Redpoint Ventures, Dragoneer Investment Group e Tencent.
Na semana passada, o Nubank anunciou que seu prejuízo caiu 32% no primeiro semestre deste ano, para 95 milhões de reais em relação ao mesmo período de 2019. Segundo Marcelo Kopel, diretor financeiro da companhia, a redução se deve a uma menor despesa operacional e ao crescimento da receita. Foi a primeira queda significativa de prejuízo na história da companhia fundada em 2013.
O Nubank terminou o primeiro semestre com 26 milhões de clientes, mais que o dobro dos 11 milhões de 12 meses atrás. O número de depósitos feitos pelos clientes, de 60%, mostra um avanço da companhia em sua estratégia de passar da empresa conhecida pelo cartãozinho roxo para uma financeira com soluções completas para seus clientes.
A pandemia impulsionou o uso de pagamentos digitais e tem acelerado os negócios da fintech. Um próximo grande passo deve ser dado em novembro, quando entrar o vigor o PIX, o sistema de pagamentos em tempo real do Banco Central, e o open banking, que permite a interoperabilidade das informações entre os bancos.
Fonte: Neoradar