Com mais de 50 milhões de usuários, PicPay protocola pedido de IPO na Nasdaq

[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.9.6″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]

O PicPay protocolou nesta quarta-feira (21) os documentos do seu IPO na Nasdaq, numa das ofertas públicas mais esperadas do ano. Bradesco BBI, BTG Pactual, Barclays e Santander são os coordenadores da oferta. A fintech, que ultrapassou este mês 50 milhões de usuários, vai listar suas ações na bolsa americana numa oferta 100% primária. Ainda não se sabe qual o tamanho da operação, nem se haverá tranche secundária.

Segundo o prospecto enviado à SEC, o PicPay terá ações classes A, que dão direito a um voto cada, além de ações classes B, com direito a dez votos cada uma. Trata-se de uma estrutura comum entre empresas de tecnologia que fazem IPO nas bolsas americanas.

No documento, a fintech lista os cinco principais pilares estratégicos: ‘social’, para comunicação entre os usuários; digital wallet; marketplace financeiro; “store”; e anúncios, com venda de espaços de publicidade online e inteligência de mídia.

O crescimento da base de clientes tem sido bastante acelerado. Em 2018, por exemplo, o PicPay tinha 10 milhões de usuários cadastrados, número que chegou a 14,9 milhões ao final de 2019 e saltou para 38,8 milhões, em dezembro de 2020. Este mês, a fintech ultrapassou 50 milhões de usuários em sua base. Já os usuários ativos somavam apenas 2,6 milhões no fim de 2018, crescendo para 28,4 milhões em dezembro de 2020. No fim de março, esse número chegou a 36,6 milhões. A taxa média anual de expansão é de 231%.

Uma das principais estratégias de crescimento é ampliar a base de usuários, por meio de iniciativas de marketing (alô, alô, BBB!), principalmente em grandes centros urbanos, além de aumentar as ofertas de produtos e penetração. “Em 2021, esperamos lançar vários recursos em nossa plataforma, incluindo P2P lending, seguros, investimentos, agendamento de pagamento de contas, mensagens diretas e ofertas da PicPay Store por meio de feeds do usuário”, escreve a fintech no documento.

O objetivo é claro e explícito: crescer na estratégia de super app. Para ampliar o portfólio de produtos ou encurtar o caminho para novos mercados, o PicPay também vai apostar em operações de M&A, diz a fintech no prospecto.

No ano passado, a fintech teve um volume total processado (TPV) de R$ 49 bilhões, receita líquida total de R$ 389,6 milhões e prejuízo líquido de R$ 803,7 milhões. Nos resultados preliminares no primeiro trimestre, a empresa espera receita entre R$ 140 milhões e R$ 150 milhões, contra R$ 29 milhões nos três primeiros meses de 2020, o que representaria salto entre 382,8% e 417,2%, respectivamente.

No período, as perdas devem ficar entre R$ 400 milhões e R$ 410 milhões, uma alta entre 586,4% e 594,9%, em relação ao fim de março de 2020. Já o TPV para os três meses encerrados em março de 2021 deve ser de aproximadamente R$ 11,6 bilhões, um crescimento de 213,5% ante o mesmo período do ano passado.