Belvo capta US$ 43 milhões, na maior Série A em fintech na América Latina

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Como leitor do Finsiders, você conhece a Belvo, já que fomos o primeiro veículo de comunicação no Brasil a noticiar a chegada da fintech em julho do ano passado. Pois bem, a fintech latinoamericana que desenvolve APIs para o setor financeiro acaba de receber um novo aporte de US$ 43 milhões (R$ 225 milhões). É a maior rodada Série A para uma empresa fintech na América Latina até o momento, de acordo com dados do Crunchbase. O valuation não foi divulgado.

O round contou com a participação de investidores como a Future Positive, gestora de venture capital de Fred Blackford e Biz Stone (um dos primeiros investidores de Pinterest, Square e Beyond Meat), além de Kibo Ventures (que tem no portfólio Flywire, Coverwallet e Carto) e FJLabs (que investiu na Betterment e na Recarga Pay, por exemplo).

Acompanharam, ainda, investidores-anjo como Sebastián Mejía, co-fundador e presidente da Rappi, e Harsh Sinha, CTO da Wise (antiga Transferwise). Investidores atuais como Kaszek, Maya Capital, Venture Friends e David Vélez (fundador e CEO global do Nubank) também participaram da rodada.

O investimento vai permitir que a Belvo continue a escalar seu desenvolvimento de produto, além de sustentar o crescimento de sua base de clientes. A empresa também pretende fortalecer a equipe em todas as funções e regiões onde opera. Hoje com 70 pessoas, a fintech planeja dobrar seu quadro de funcionários até o final do ano. Mais de 30 engenheiros e engenheiras serão recrutados para a operação brasileira nos próximos meses.

Atualmente, atende mais de 60 empresas no Brasil, México e Colômbia. No último ano, a empresa expandiu sua cobertura de APIs para mais de 40 instituições financeiras, permitindo agora que as empresas se conectem a mais de 90% de contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas na América Latina, além de autoridades fiscais e plataformas de gig economy.

“Estamos entusiasmados em trazer grandes novos investidores para nos ajudar a alcançar nossa visão de fortalecer a próxima geração de serviços financeiros na América Latina através de infraestrutura e APIs de Open Finance. Temos planos muito ambiciosos e esta nova rodada de financiamento nos permitirá duplicar a escala de nossa oferta de produtos, expandindo nossa presença geográfica e contratando os melhores talentos da região”, disseram os co-fundadores e co-CEOs da Belvo, Pablo Viguera e Oriol Tintoré, em nota.

Albert Morales, general manager da Belvo no Brasil, afirmou que a empresa tem trabalhado intensamente para se tornar o principal parceiro das fintechs brasileiras, além de facilitar a transição para o modelo de Open Banking. “O novo investimento será um divisor de águas e nos ajudará a acelerar a adoção e evolução da nossa plataforma, nos permitindo criar novos produtos voltados aos modelos de negócio que estão se adaptando às necessidades digitais da população brasileira”.

A partir de agora, as atenções da empresa estarão voltadas para o lançamento do serviço de iniciação de pagamentos no Brasil e no México, além de expandir sua plataforma de Open Finance para novos países dentro do mercado latinoamericano. Hoje, a fintech ocupa cadeiras nos grupos de trabalho do Open Banking do Banco Central, além de estar trabalhando ativamente junto à Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) na construção do movimento de Open Insurance no Brasil.

Antes de fundarem a Belvo, em maio de 2019, os espanhóis Pablo Viguera e Uri Tintore passaram por algumas startups. Viguera foi COO do aplicativo de pagamentos europeu Verse (adquirido pela Square) e gerente-geral do Revolut. Teve, ainda, passagem como analista de investment banking do Merrill Lynch. Tintore foi engenheiro espacial na NASA por quase quatro anos e chegou a fundar a Capella Space, uma startup que levantou mais de US$ 80 milhões.

Visão dos investidores

Para Fred Blackford, sócio-fundador da Future Positive, a Belvo está resolvendo um problema complexo e importante. “Logo, tem o potencial de causar um impacto real e duradouro na economia dos países onde opera ao proporcionar mais acesso a produtos financeiros melhores, possibilitando um crescimento econômico inclusivo. Estamos animados em apoiar Pablo e Oriol [fundadores da Belvo] enquanto eles trabalham para liderar o movimento de Open Finance na América Latina.”

“A demanda por serviços financeiros na América Latina está crescendo e a Belvo está desenvolvendo uma infraestrutura que permite que tanto instituições maiores quanto as mais recentes implementem suas soluções com sucesso. Oriol, Pablo e a equipe da Belvo têm liderado o desenvolvimento de uma plataforma sofisticada que resolve desafios técnicos muito complexos, e o crescimento exponencial da empresa reflete como ela está entregando um produto que se encaixa perfeitamente com as exigências do mercado”, afirmou Nicolás Szekasy, co-fundador da Kaszek.

Monica Saggioro, co-fundadora da Maya Capital, destacou que o Open Banking é uma mudança permanente que beneficia milhões de consumidores que agora podem tomar melhores decisões sobre seus dados e finanças. “A Belvo foi pioneira na América Latina e já conquistou uma grande carteira de clientes com sua solução impressionantemente avançada”. 

Open Finance a todo o vapor

A Belvo não está sozinha para capturar as oportunidades do Open Banking, que evoluirá para Open Finance. Quem avança também no segmento é a Celcoin. Atualmente, a fintech oferece APIs de pagamento de contas, tributos, transferências via TED, Pix, recargas de celular, saques e depósitos na Rede Banco24Horas e, mais recentemente, incluiu API de débito automático. Com mais de 150 clientes em sua base, quer atingir 250 até o fim de 2021. No ano passado, foram transacionados R$ 11 bilhões na plataforma. Para este ano, o plano da Celcoin é processar quase quatro vezes mais.

O Guiabolso também está empenhado em preparar empresas para o Open Banking. Com mais de 10 milhões de downloads e 6 milhões de usuários conectados, está pisando no acelerador para sua expansão para América Latina — e já vem firmando acordos, como a parceria com a fintech mexicana Finerio

A aliança prevê que as fintechs trabalhem em conjunto, oferecendo soluções B2B da parceria, inclusive soluções relacionadas ao open banking (OB), em outros países da América Latina, além das regiões onde as duas empresas já estão posicionadas. Um dos exemplos de solução é o Open Banking as a Service, que oferece uma plataforma completa para empresas que querem se adequar ao OB.

A Quanto também é uma das vozes pioneiras no assunto open banking no país. A fintech, que levantou US$ 15 milhões em uma rodada de equity e dívida conversível no ano passado, tem os dois maiores bancos do país — Bradesco e Itaú Unibanco — como investidores em seu captable.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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