Para a Solfácil, não tem tempo ruim: fintech capta R$ 160 milhões

[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.9.6″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” hover_enabled=”0″ sticky_enabled=”0″]

O inverno chegou, mas se depender da Solfácil, a previsão é de tempo firme para os próximos meses. Depois de captar R$ 21 milhões em julho do ano passado, a fintech de financiamento solar acaba de receber um cheque de R$ 160 milhões em uma rodada Série B, liderada pelo fundo de venture capital QED Investors (investidor de Creditas, Guiabolso e Warren).   

O investimento é considerado o maior para o setor no país. O round também contou com a participação do Valor Capital, que já estava no captable da fintech e investiu também em Guiabolso, Stone e Loft. O valuation não foi divulgado. 

“A empresa está crescendo muito rápido, então a gente está numa situação super confortável. O processo de levantar capital foi bem pensado. A gente pode crescer até mais rápido se a gente fizer coisas novas e se tivermos um bom sócio para ajudar a gente nisso. O QED é um fundo super especialista em fintechs”, diz Fábio Carrara, CEO da Solfácil, em entrevista exclusiva ao Finsiders

Fábio Carrara, CEO da Solfácil (Foto: Paulo Vitale).

Com o aporte, a fintech vai investir em tecnologia para melhorar e expandir suas linhas de financiamentos, dobrar a rede de parceiros integradores, além de lançar uma modalidade de financiamento para o agronegócio, conforme o empreendedor havia antecipado ao Finsiders, em março.

“A gente lançou nossa linha para pessoa jurídica há pouco tempo, tem muita oportunidade para crescer ainda. A ideia é ter solução financeira para todos os segmentos de atuação no setor energia solar”. A Solfácil também está desenvolvendo uma linha de antecipação de recebíveis para ser oferecida aos integradores parceiros.

Tempo firme 

Com crescimento acentuado, a companhia espera atingir R$ 1 bilhão em financiamentos de projetos de energia solar em 2021, chegando a R$ 2,5 bilhões até 2022. Ao todo, 10 mil clientes já usaram as soluções da Solfácil e a projeção é que este número chegue a 100 mil nos próximos dois anos. “São números relevantes, principalmente considerando que você está falando de projetos residenciais de R$ 25 a R$ 30 mil e projetos comerciais de R$75 a R$ 100 mil”, afirma Carrara.

No início do ano, a fintech emitiu um FIDC verde de R$ 500 milhões, recursos que estão sendo utilizados como funding para as operações. “É um trabalho contínuo. Da mesma forma que a gente tem que levantar equity para investir em tecnologia, para investir em pessoas, a gente tem que captar dívida o tempo todo em mercado de capitais para ter funding e fazer as operações de crédito”.

Hoje, a Solfácil atua como correspondente bancário da Socinal, mas já se prepara para dar entrada no Banco Central (BC) e se tornar uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Um plano que está em curso, segundo o empreendedor. “A gente consegue rodar hoje sem ser necessariamente uma SCD, mas até pelo volume da nossa operação, a Solfácil não só se destaca no mercado de geração distribuída. É um caminho natural que deve ocorrer nos próximos meses, só que o Banco Central está com muita solicitação, tem muita demanda em várias frentes. Mas logo deve acontecer.”

De acordo com Carrara, um dos diferenciais da Solfácil e que tem contribuído para a rápida expansão da empresa é o fato de ela entender do ativo que financia, sobretudo em relação aos grandes bancos, seus maiores concorrentes. 

“As instituições financeiras tradicionais tendem a olhar uma operação sob a perspectiva de risco da pessoa física, ou jurídica, é um bom ou mal pagador. A gente faz isso também, mas a nossa grande preocupação é garantir que o produto seja bom e gere a economia do cliente. Ao fazer isso, a gente mitiga muito o risco da nossa operação. E é por isso que a gente tem crescido muito rápido — a gente tem conseguido repassar esse diferencial em taxa para o consumidor final e por isso que a nossa inadimplência é muito baixa. É um ciclo virtuoso”, afirma.

Energia solar

Em 2020, o setor de energia solar atraiu R$ 13 bilhões em investimentos, 52% a mais do que em 2019. Só durante a pandemia, foram criados mais de 86 mil empregos na área, elevando para 224 mil o número de pessoas empregadas no segmento, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). 

Entretanto, apesar dos números significativos, Carrara destaca que o Brasil ainda é um país pouco penetrado quando comparado a outros países mais desenvolvidos. “É um mercado que tem crescido muito rápido nos últimos cinco anos, mas ainda há muito espaço para crescer. O país tem uma proposta de retorno de valor melhor para o consumidor final.”

Por outro lado, um marco regulatório para o setor de energia solar ainda aguarda votação na Câmara dos Deputados. De acordo com Carrara, o projeto de lei (PL), de autoria do deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos/MG), deve trazer segurança jurídica e previsibilidade para o setor. “Ele [o projeto] foi amplamente discutido e estabelece um processo de transição bem gradual no mercado de energia solar, que reflete de maneira adequada essa penetração baixa. Além disso, corrige algumas distorções do modelo atual”, diz. 

As discussões sobre movimentos relacionados às melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) das empresas têm ganhado cada vez  mais relevância nos últimos tempos. Para o empreendedor, esse movimento faz com que milhares de integradores estejam instalando e gerando economias locais, gerando empregos e preservando o meio ambiente.

De acordo com um relatório elaborado pelo Distrito, as startups de ESG já receberam juntas US$ 991 milhões em investimentos ao longo da última década. Em 2020, as empresas de soluções ambientais, sociais e de governança receberam cerca de US$278 milhões em aportes. Só os primeiros quatro meses deste ano já concentram 26% do volume investido no ano passado.

O setor de energia solar vem atraindo outras fintechs, além da Solfácil. A Edmond, fintech que fornece soluções de meios de pagamento para o mercado de energia fotovoltaica, recebeu um investimento de R$ 40 milhões em janeiro. Com o aporte, a empresa lançou um aplicativo, chamado de APPSolar, de modo a auxiliar os profissionais no comércio de equipamentos e na elaboração de projetos. O BV (antigo Banco Votorantim) tem apetite pra esse setor e atualmente tem parceria com a fintech Meu Financiamento Solar, que nasceu em 2020 de um desmembramento do Portal Solar.

[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off”]

Leia também:

[/et_pb_text][et_pb_blog fullwidth=”off” posts_number=”3″ include_categories=”current” meta_date=”d/m/Y” use_manual_excerpt=”off” show_more=”on” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_excerpt=”off” show_pagination=”off” admin_label=”Artigos relacionados” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_font=”|700|||||||” header_text_color=”#333333″ read_more_font=”|700|||||||” read_more_text_color=”#023146″ border_radii=”on|10px|10px|10px|10px” border_width_all=”0px” box_shadow_style=”preset2″][/et_pb_blog][/et_pb_column][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ custom_padding=”19px|||||”][et_pb_row column_structure=”1_3,2_3″ admin_label=”Autor – Giovanni” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” custom_padding=”||0px|||” locked=”off”][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default”][et_pb_image src=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Giovanni-Porfirio-Editor.png” title_text=”Giovanni-Porfirio-Editor” url=”https://www.linkedin.com/in/giovannipjacomino/” url_new_window=”on” align=”center” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” width=”54%”][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default”][et_pb_text _builder_version=”4.9.6″ text_font=”||||||||” text_text_color=”#333333″ text_font_size=”18px” header_text_color=”#ffffff” custom_margin=”17px|||||”]

Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]