Agora vai: banQi, da Via, recebe aprovação do BC operar como SCD

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A Via (antiga Via Varejo) informou nesta sexta-feira (16), em comunicado ao mercado, que recebeu a aprovação final do Banco Central (BC) para que o banQi, seu banco digital, opere como uma SCD (Sociedade de Crédito Direto). A notícia sobre o pedido feito pela fintech foi antecipada pelo Finsiders em 27 de maio.

Na prática, o aval permitirá à fintech emprestar com recursos próprios. Hoje, o banQI opera como correspondente bancário da BMP Money Plus. “A SCD vai trazer a possibilidade de diversificarmos as ofertas de crédito. Já estamos com a plataforma pronta para empréstimo pessoal”, disse recentemente ao Finsiders André Calabro, diretor executivo de operações do banQi.

O objetivo do banQi é ser a principal conta de relacionamento do cliente, usada para tudo o que a pessoa precisar. E esse movimento vai ganhar novas cores agora, com o empréstimo pessoal, que é parte da estratégia que vem sendo acelerada neste ano. A fintech vai lançar, ainda, um cartão, “um pouco diferente dos tradicionais”. É tudo o que Calabro pode contar. Por ora, os planos envolvem principalmente o cartão e o empréstimo para pessoas físicas. “Nossa estratégia de curto prazo é crédito e conta, mas sim, vamos ampliar serviços financeiros, inclusive porque é uma evolução do cliente [no uso da plataforma]”, afirmou o executivo.

O banQi também está avançando de olho no público PJ, com foco em microempreendedores e autônomos. Lançou recentemente a conta para esse segmento e vai oferecer soluções de crédito diretamente nas maquininhas atrelado à rede Celer, fintech comprada em abril pela Via, e cuja operação foi concluída nesta semana.

“Estamos fazendo um processo na base para identificar o público. Internamente, temos nossos sellers, além dos entregadores da ASAPlog”, disse. Segundo ele, a ideia é oferecer um ‘combo’: conta digital, solução de pagamento e outras ferramentas para facilitar o trabalho no dia a dia. “Se o entregador receber o frete pela conta e usar outros serviços, isso vai gerar a ideia de recorrência. Pode fazer gestão de caixa, gestão dos pedidos. Pode ter benefícios.”

O relacionamento do cliente com a marca Casas Bahia é um grande trunfo do banQi. O público-alvo é uma base de mais de 97 milhões de clientes, que compram nas mais de 1 mil lojas da rede. O custo de aquisição (CAC) é baixo: inferior a R$ 15 por cliente. “Uma coisa é abrir conta digital, sem ter acesso a crédito. Outra é abrir a conta e já fazer a gestão do crediário e ter outros serviços disponíveis, além da capilaridade das lojas físicas. A gente quer conta aberta, mas conta ativa”, enfatiza Calabro.

É curioso observar também o perfil da base, que encerrou o primeiro trimestre com 2,2 milhões de contas — de um total de 4 milhões de downloads. Cerca de metade dos usuários do banQi não é cliente da Casas Bahia, disse o executivo. São pessoas desbancarizadas, que acessam os serviços financeiros pela primeira vez. Para Calabro, a oferta de crédito significa “falar de acesso”. E ao disponibilizar a rede de lojas, torna a estratégia ‘omnichannel’.

O executivo apontou, ainda, a vertical de finanças pessoais (personal finance management) como um pilar de responsabilidade da fintech. “Se a pessoa quiser comprar um fone, podemos ajudá-la dando dicas de economia de dinheiro e organização do orçamento”, exemplificou.

As frentes de crescimento da fintech até o fim do ano passam pelo já lançado marketplace, o shopping banQi, em que os usuários que já podiam adquirir créditos para usar no Google Play, recarregar celular e bilhete único SPTrans, assinar Spotify e pedir Uber, agora poderão comprar na Casas Bahia. No roadmap, estão previstos ainda: plataforma CaaS (credit as a service) e subadquirência, ambos para o terceiro trimestre. E no último trimestre, o cartão múltiplo, que Calabro fez mistério: “será um pouco diferente dos tradicionais”.

No primeiro trimestre, segundo o balanço de resultados, o volume total transacionado (TPV) chegou a R$ 520 milhões. Ao todo, são 2,4 milhões de carnês sob gestão no banQi, somando uma carteira de R$ 2,3 bilhões. Já o chamado crediário digital originou R$ 100 milhões no três primeiros meses — no total, foram R$ 300 milhões no primeiro ano de operação.

Vale lembrar que o banQi foi lançado, em junho de 2019, pela então Via Varejo, em parceria com a fintech americana Airfox. Em maio de 2020, a varejista brasileira adquiriu o controle total do negócio.

Mercado

O banking as a service (BaaS) está aquecido mundo afora, e no Brasil não é diferente. O crescimento desse modelo de negócio segue a tendência global de “embedded finance”, tendo como pano de fundo o open banking e sua evolução, o open finance. No varejo, não é diferente. Grandes players buscam fisgar os clientes com produtos e serviços financeiros em plataformas digitais. Não à toa, têm reforçado suas infraestruturas bancárias, seja construindo internamente, seja fazendo M&A.

Nesta semana, foi concluída a aquisição da Hub Fintech pelo Magalu. No início de maio, a Ame Digital, fintech e plataforma mobile de negócios da Americanas e da B2W, comprou a Nexoos, plataforma P2P lending, que conecta pequenas e médias empresas (PME) a investidores, operação que ainda aguarda aval do Banco Central (BC). A Nexoos foi a terceira aquisição feita pela Ame para construção do seu motor de crédito. Em dezembro, a fintech da B2W já tinha comprado a plataforma de open banking Bit Capital e a Parati Capital, que atua com BaaS.

Já o Carrefour segue com a Ewally, aplicativo e conta digital que permite operações como pagamento de boletos, transferências e recarga de celular. Nos últimos 12 meses, segundo o balanço de resultados, o volume total transacionado (TPV) na companhia chegou a R$ 1,6 bilhão, crescimento de mais de 1.000% no período. Ao todo, o número de contas cresceu 507% no último ano — só de transações, o aumento foi de 575%. A empresa não divulga a base.

Em entrevista recente ao Finsiders, André Cunha, CEO e fundador da Ewally, comentou sobre os projetos futuros para a empresa, sobretudo com a chegada do Open Banking, que estreia a sua segunda fase na semana que vem. “A gente está mais na fase de discovery de novos produtos, descobrindo como vamos nos adaptar ou estar na frente de inovação. Uma coisa que é muito clara é que com o Open Banking, nós vamos ter acesso a informações para fazer um score de crédito, oferecer um crédito mais barato. Essa vai ser uma das grandes vantagens”.

(Colaborou Giovanni Porfírio)

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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