Lucro do TC cai 72,3% no 2º tri; base ultrapassa 500 mil clientes

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O TC, considerada uma das maiores comunidades de investidores da América Latina, fechou o segundo trimestre com lucro bruto de R$ 14,3 milhões, aumento de 117% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido ajustado ficou em R$ 1,1 milhão, uma queda de 8,3% ante o primeiro trimestre, e um recuo de 72,3% na comparação anual. Os resultados foram divulgados pela empresa nesta sexta-feira (13).

A receita bruta bateu R$ 26,4 milhões, 213% maior na comparação anual. Por sua vez, a receita líquida registrou alta de 196% no segundo trimestre, chegando a R$ 23,2 milhões, acumulado de R$ 66,7 milhões no período de doze meses encerrados em junho de 2021. Esse valor, de acordo com o TC, foi impulsionado pelo aumento do número de assinaturas somado ao lançamento de novos planos, como o recente TC Premium, que oferece consultoria personalizada e recomendação de carteiras.

O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 142% ano contra ano, chegando a R$ 16,3 milhões. Já o Ebtida ajustado ficou em R$ 1,1 milhão.

Além disso, a empresa saltou de 171 mil para 502 mil usuários cadastrados (aumento de 194%). Já o número de usuários pagantes saiu de 14,3 mil para mais de 88 mil, 516% acima em relação ao mesmo período de 2020. O marco, segundo a companhia, foi alcançado pela adoção de novas estratégias de captação de usuários, como campanhas publicitárias em TV e mídias sociais, e a aquisição da Sencon, em meados de abril, que adicionou aproximadamente 150 mil usuários à base.

“Com uma plataforma extremamente escalável e um time com tamanho adequado para suportar não apenas o crescimento que já tivemos, mas também aquele que trabalharemos dia e noite para continuarmos entregando, a companhia encontra-se extremamente bem posicionada para proporcionar aos seus acionistas a geração de valor esperada no médio e longo prazo”, afirma Pedro Albuquerque, CEO do TC, na mensagem da administração.

No fim do mês passado, o TC levantou R$ 606,9 milhões em um IPO. A oferta foi precificada a R$ 9,50 por unit, e a empresa chegou à bolsa avaliada em R$ 2,7 bilhões. Os recursos do IPO serão destinados para aquisições, além de investimentos na parte de marketing e aprimoramento da plataforma. Em abril, o TC comprou a Sencon, plataforma de cálculo de valores para o pagamento de tributos com ações e para a emissão do Darf (Documento de Arrecadação de Receitas Federais).

A empresa tem como membros do conselho, dentre outros nomes conhecidos, Pedro Conrade (fundador da Neon) e Gustavo Chamati (fundador do Mercado Bitcoin).