Entre banco e shopping, Inter dobra número de clientes em um ano

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O Inter alcançou 14 milhões de clientes em todas suas verticais de negócio, um crescimento trimestral de 16% e um avanço anual de 94%, ou seja, o dobro do que era um ano antes. De acordo com a prévia operacional referente ao terceiro trimestre deste ano, a maioria (13 milhões) representa pessoas físicas.

A instituição, que prefere não mais ser chamada somente de banco, informou que ultrapassou 422 milhões de logins no seu aplicativo e finalizou o mês de setembro com uma nota de 84 pontos de NPS, métrica bastante usada entre os bancos digitais para avaliar a satisfação dos usuários. Para efeito de comparação, o Nubank informou que seu NPS, em agosto, era de 87 pontos.

Na vertical banking do Inter, a empresa registrou dois milhões de novas contas no terceiro trimestre, um aumento de 7,5% contra trimestre imediatamente anterior e uma alta de 56% na comparação com o conquistado um ano antes. Foram cerca de 33 mil contas por dia útil em setembro. O saldo médio em conta por cliente foi de R$ 1,41 mil entre julho e setembro deste ano, acréscimo anual de 7%.

Foram transacionados R$ 11,6 bilhões em cartões no período, alta trimestral de 23% e de 125% em um ano. O número de cartões utilizados atingiu 4,8 milhões, crescimento de 15% na comparação com o segundo trimestre e de 93% em relação a igual período de 2020.

Em relação ao crédito, a originação atingiu R$ 5,5 bilhões no terceiro trimestre, uma expansão de 15% ante o segundo trimestre e de 121% em um ano.
A produção do crédito para empresas cresceu 152% na base anual, atingindo R$ 3,2 bilhões no final de setembro. No crédito imobiliário, foram R$ 815 milhões produzidos, 50% superior à do terceiro trimestre de 2020. No consignado, a originação atingiu R$ 1,5 bilhão, aumento anual de 120%.

Na prévia divulgada pelo Inter, a inadimplência (NPL) total acima de 90 dias é de 2,9%, alta trimestral de 0,1 ponto percentual (p.p.) e queda de 0,6 p.p em um ano. Na carteira de crédito, porém, a taxa foi de 5,8%, apresentando aumento de 0,8 p.p.no trimestre e queda de 2,1 p.p. no ano. Especificamente no crédito em empresas, o NPL chegou a 0,09%, acréscimo de 0,1 p.p. na comparação trimestral e queda de 0,1 p.p. contra um ano antes.

A provisão se manteve constante em relação aos trimestres anteriores representando 2,5% da carteira de crédito ampliada do período.

Inter Shop

Já há algum tempo, o banco se define como plataforma que combina o banco digital e o comércio eletrônico, movimento que tem ganhado cada vez mais força. “Sweet-Spot entre banco digital e e-commerce” é o que afirmou João Vitor Menin, ceo do Inter ao explicar os números do segundo trimestre.

Esse modelo de negócio vem colhendo resultados a cada trimestre para o Inter. Na prévia do terceiro trimestre, a empresa transacionou R$ 946 milhões na Inter Shop, um avanço de 151% em um ano, alcançando R$ 3 bilhões de transações (GMV) na plataforma em 12 meses. Foram mais de 6 milhões de vendas no período um crescimento de 110% na base anual, chegando a 19 milhões de transações. Conquistaram 438 mil novos clientes no terceiro trimestre, chegando a 2,4 milhões de clientes ativos – sendo que 70% foram clientes recorrentes no terceiro trimestre, ou seja, já utilizaram a plataforma para outras compras nos trimestres anteriores.

Outras verticais

Na plataforma de investimentos do Inter, o Inter Invest, a empresa registrou 1,8 milhão de investidores na prévia do terceiro trimestre, um aumento de 6% em relação ao segundo trimestre e de 83% em comparação com igual período de 2020. Esses quase 2 milhões de investidores chegam a representar cerca de 13% da base total de clientes.