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Em seis meses, a Brex, fintech criada por brasileiros fundadores da Pagar.me (comprada pela Stone) no Vale Silício em 2017, passou de uma avaliação de US$ 7,4 bilhões para US$ 12,3 bilhões. Isso foi possível graças a uma nova rodada no valor de US$ 300 milhões, liderada pela Greenoaks, noticiada nesta sexta-feira pelo site TechCrunch, citando fontes a par do assunto.
A fintech foi criada pelos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi e oferece cartão de crédito para startups e, recentemente, lançou uma linha de venture debt.
Em abril, a empresa levantou US$ 425 milhões em uma rodada Série D liderada pelo fundo Tiger Global, atingindo o valuation de US$ 7,4 bilhões. Antes deste aporte, era avaliada em US$ 1,2 bilhão, portanto um crescimento expressivo em menos de um ano.
Se confirmado o novo valuation, a Brex entra para um grupo de 41 empresas avaliadas em US$ 10 bilhões, chamadas de decacórnios, segundo o último ranking da CB Insights.
Na época da divulgação de seu último aporte, Henrique Dubugras informou, em nota, que a Brex aumentou o número total de clientes em 80%, sendo que 45% deste total é de pequenas e médias empresas. A empresa estava caminhando, inclusive, para dobrar sua receita.
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Dubugras e Franceschi foram os criadores da Pagar.me, que depois foi vendida para a Stone. Agora, com a Brex, sua nova fintech pode ter conquistado uma avaliação um pouco acima do que tem a Stone, que vale atualmente cerca de US$ 12 bilhões. Às 13h13 desta sexta-feira, as ações da adquirente, negociadas na Nasdaq, caem 6,09%.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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