[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png” global_colors_info=”{}”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” global_colors_info=”{}” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” global_colors_info=”{}”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.11.4″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” hover_enabled=”0″ global_colors_info=”{}” sticky_enabled=”0″]
Nesta mesma data, há um ano, entrava em operação um sistema de pagamentos que conquistou espaço na vida dos brasileiros: o Pix. Inicialmente pensado para transferência entre pessoas físicas, 12 meses depois, já atende também às demandas de pequenas e médias empresas (PMEs).
Para Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), naquele momento, as expectativas do órgão eram altas com a novidade e o BC estava seguro de que elas vinham ao encontro de muitas lacunas existentes.
“A realidade superou as expectativas. Caiu no gosto do brasileiro. O Brasil teve a adoção mais rápida do mundo”, disse Campos Neto durante o evento “A (R)evolução do Pix”, promovido pelo regulador nesta terça (16).
Tecnologias semelhantes ao Pix existem no mundo todo, como o Zelle dos Estados Unidos, UPI na Índia e o Faster Payment Service na Inglaterra. Mas a cultura de aceitação de inovações pelo brasileiro foi um grande diferencial.
Desde o dia 16 de novembro do ano passado, quando foi lançado, o Pix registrou 7 bilhões de transações, o que representa R$ 4 trilhões em volume financeiro. O último recorde de transferências em um só dia ocorreu há quase duas semanas, em 5 de novembro: 50.045.289.
Para comparação, só em novembro de 2020, o volume financeiro e quantidade de transações realizadas naquele mês foram de R$ 30 bilhões e 34 milhões, respectivamente. Em outubro de 2021, o volume financeiro foi de R$ 584 bilhões e 1,2 bilhão de transações realizadas.
Também no mês passado, 348,1 milhões de chaves Pix foram cadastradas — há um ano, esse número era de 95,3 milhões. Os tipos de chaves mais cadastradas, em milhões, foram: chaves aleatórias (121,2); CPF (93,8); celular (76,1); Email (50,6) e CNPJ (6,4).
Em novembro do ano passado, o Pix foi iniciado com a adesão de 735 participantes, dentre eles, bancos tradicionais, digitais, cooperativas, fintechs e instituições de pagamento (IPs). Hoje, esse número já chegou a 784, de acordo com o BC.
O sistema de pagamentos também obteve diversos reconhecimentos nacionais e internacionais, como o obtido pela Academia Ibest, e o primeiro lugar no Concurso Inovação no Setor Público 2021 na categoria Inovação em Serviços ou Políticas Públicas no Poder Executivo Federal.
Meios de pagamento
Um outro dado divulgado pelo BC também chamou a atenção nesse primeiro ano do Pix. Em janeiro de 2021, a quantidade de transações realizadas com o novo sistema de pagamentos superou o TED+DOC (0,2 bilhões) — três meses depois, superou a soma das duas modalidades (0,5 bilhões).
No segundo trimestre deste ano, 1,9 bilhões de compras foram realizadas com Pix, superando, inclusive, o cartão pré-pago, mas atrás ainda de cartões de débito e crédito.
A quantidade de pessoas que já usaram o sistema para pagar ou receber também cresceu em um ano. Em novembro de 2020, o número de recebedores PF era de 13,7 milhões e cresceu quase 8 vezes em um ano, chegando a 104,4 milhões — o que representa 62,4% da população adulta brasileira.
Democratização
Em 11 Estados da federação, mais de 60% da população adulta usa o Pix. O maior deles é Roraima, com 80%. Em seguida, está o Distrito Federal, com 79% e em terceiro, São Paulo, com 70%. As regiões sudeste e nordeste concentram quase 70% de Pix P2P.
O BC também analisou o perfil de uso da tecnologia. Ao todo, 34% dos brasileiros entre 20 e 29 anos usam o Pix. Logo atrás, está a população entre 30 e 39 (31%); entre 40 e 49 (18%); entre 50 e 59 (8%); até 19 (5%) e mais de 60 (4%).
Desde seu lançamento até o mês passado, de acordo com o BC, o Pix incluiu 45,6 milhões de brasileiros no sistema financeiro, isto é, pessoas que não utilizaram TED nos últimos 12 meses anteriores ao lançamento do Pix, além de terem realizado pelo menos uma transação como pagador. Além disso, 33,9 milhões de pessoas utilizaram exclusivamente o Pix a partir de novembro de 2020 e 11,7 milhões passaram a utilizar ambos os instrumentos (Pix e TED).
De março até outubro deste ano, em todas as faixas de renda, o Pix registrou um crescimento de 52% dos usuários. Na baixa renda, houve um crescimento de 131% em usuários que fizeram o Pix (ponta pagadora). O BC também revelou que 60% das transações Pix recebidas por pessoa física até o mês passado foram de até R$ 100.
João Manoel Pinho de Mello, diretor do BC, chamou a atenção para os quase 35% dos usuários do cadastro único — conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza — já possuírem uma chave Pix.
“Isso compara com 47% da população fora do cadastro único. Essa diferença é relevante e nós vamos chegar ao ponto em que esses dois números serão iguais. Para um público habitualmente excluído de pagamentos digitais, isso é notável. Se nós formos falar dos usuários do Bolsa Família, temos o número de 25%. Isso é inclusão na veia, dos mais fragilizados. O Banco Central se orgulha bastante”.
Uso pelas empresas
De novembro do ano passado até outubro, 7,9 milhões de empresas brasileiras já usaram o Pix para pagar ou receber — número bem acima de 1,1 milhões há um ano. Ao todo, 54,6% das empresas possuem relacionamento no Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Houve ainda um crescimento considerável nas transações P2B em relação ao total de transações — em novembro de 2020, o percentual era de apenas 5,2% (1,4 milhões de transações). Hoje, já é de 15,6% (152,7 milhões).
Em ordem, os setores que mais receberam com Pix foram comércio; reparação de veículos, automotores e motocicletas (38%); atividades profissionais, científicas e técnicas (13%); atividades administrativas e serviços complementares (11%); alojamento e alimentação (9%); informação e comunicação (5%), outras atividades de serviços (5%) e indústrias de transformação (5%) e outros (13%).
Pix no dia a dia
Em 2021, o Banco Central lançou várias novidades dentro do novo sistema, como o Pix cobrança com vencimento, oferta de agendamento obrigatória, melhorias na experiência do usuário, além da adoção de novos mecanismos de segurança, (motivado pelo aumento de casos de sequestros relâmpago e roubos) — neste último caso, dentre outras medidas, o limite de transferências entre pessoas físicas (inclusive MEIs), caiu para R$ 1 mil entre 20h e 6h.
Para os próximos meses, estão previstas mais inovações, como Pix Saque e Pix Troco (que vão entrar em vigor no próximo dia 29), débito automático, novas formas de iniciação, além do Pix Internacional.
“Ainda temos novas funcionalidades a serem desenvolvidas ainda. Pagamento sem conectividade, interligação com pagamentos instantâneos de outros países. Já é uma realidade efetiva, mas continuamos firmes para avançar ainda mais”, acrescentou o presidente do BC.
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Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.
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