A fintech de investimentos Open anunciou hoje o lançamento de três fundos proprietários, que terão indicação de aplicações baseada na tecnologia de robô advisor, que trabalha com inteligência artificial.
Os fundos, Open Seed, Open Grown e Open Premiun, serão do tipo multimercados e atenderão ao perfil de investidores conservadores e arrojados, que tenham capital inicial a partir de R$ 100, com taxas de administração que variam de 06% a 0,7% ao ano.
O negócio da Open é usar a IA com um conjunto de modelos matemáticos aplicados ao seu setor de atuação: recomendação de investimentos. Na prática, o processo de investimentos segue uma metodologia intuitiva como: seleção dos ativos que podem compor as carteiras; definição de restrições como nível de perda máxima por perfil de investidor, frequência do balanceamento e período da análise histórica; otimização dos pesos ideais de cada ativo para cada carteira; e projeção de performance futura.
Está nos planos do fundador e CEO da Open, Renato Ojima, lançar a nova versão dos modelos de I.A dos fundos, com opções de aplicações em ETFs, BDRs e BDRs de ETFs, assim que bater R$ 100 milhões de P.L. “O universo de ativos nesse momento será de mais de 800 opções diferentes, olhando a quantidade total atual disponível dessas três classes de ativo na B3”, declarou Ojima.
Os fundos vão preparar o ambiente para o lançamento da segunda plataforma da fintech, a Open Invest, prevista para janeiro de 2022. Essa vertical consiste em uma plataforma transacional ligada à consultoria de investimentos CVM, também afiliada ao BTG Pactual Digital, para atender aos usuários da Open Edu – plataforma de streaming de vídeos educacionais para ensinar as pessoas a investir. Reunirá funcionalidades de consolidação de carteiras, fundos de investimentos personalizados e atendimento por consultores qualificados.
Em outubro, a Open recebeu aporte Seed liderado pela Acqua Participações, holding dos sócios do escritório de agente autônomo Acqua Vero, afiliado ao BTG Pactual Digital. A Open aposta na simplificação dos conceitos do mercado de capitais para impulsionar a democratização do acesso à educação financeira.
Para Ojima, a Open deseja se posicionar como a principal escolha do jovem investidor. “Temos como missão formar investidores”, finaliza.
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