De acordo com nota do next, as contratações fazem parte da estratégia de expansão do banco, o qual intensificou os esforços no setor ao longo de 2021 — ano em que a plataforma digital quase triplicou sua base de clientes, para mais de 10 milhões.
No next, Ana Carolina tem a missão de tornar a plataforma uma referência em investimentos para o varejo, apoiando o crescimento e gerando fidelização. Ela foi responsável por estruturar a plataforma de investimentos do PagBank, de 2019 até o momento. Antes disso, foi co-fundadora da Pi Investimentos DTVM e trabalhou seis anos no Santander, onde passou pela Santander Corretora e foi coordenadora de novos negócios.
Glauter Mikahil estava na Dotz, onde foi head de pagamentos desde 2018. Anteriormente, foi diretor da Qui Group por três anos e superintendente de cartões do Banco Pan por mais de 4 anos. Também passou pelo Citi e pela American Express.
“Ana e Glauter agregam muito ao nosso objetivo de entregar produtos financeiros cada vez mais personalizados aos clientes. Eles vão reforçar o trabalho estratégico que levará a uma oferta cada vez mais inteligente de soluções que facilitem a vida das pessoas, capitalizando o atual contexto de open finance e acesso mais difuso e generalizado a produtos financeiros com grau crescente de aprimoramento”, afirma Laura Chaves.
Tendência reforçada
No final de 2020, o next somava 3,7 milhões de contas. No último ano, a fintech acelerou os planos para atrair consumidores e ganhar espaço no mercado. O movimento começou com o lançamento de um seguro de vida e a oferta de novas alternativas de investimentos. O pilar mais recente dessa estratégia foi a criação de um marketplace próprio, o nextShop, que entrou no ar em novembro.
Como resultado, o next anunciou no último dia 10 ter conquistado a marca de 10 milhões de clientes, um crescimento de 20,4% sobre novembro, quando contava com 8,3 milhões de contas.
O anúncio de hoje confirma a tendência da instituição sinalizada pelo seu comandante, Renato Ejnisman, de intensificar esse movimento. Conforme disse o executivo quando o banco atingiu os 10 milhões de clientes, o avanço acelerado foi resultado justamente da oferta de produtos e serviços financeiros e de varejo.
Segundo ele, o consumidor tem exigido uma oferta cada vez mais digital, completa e personalizada de produtos financeiros e não financeiros, o que faz com que mais investimentos precisem ser feitos em todas as direções.
Esta tendência faz parte de todo o mercado. Bancos digitais como Nubank e Inter — que têm 16 milhões e 48 milhões de usuários, respectivamente — e até tradicionais como o Itaú e seu iti – com 10 milhões de contas – já afirmaram que continuam na disputa por clientes.
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