Com VanDyck Silveira, EducPay quer ser o 'one-stop-shop' da educação

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Quando Renata Bianchi, diretora acadêmica da Trevisan Escola de Negócios, ligou para VanDyck Silveira, o CEO da instituição, dizendo que queria conversar, o executivo teve medo de receber alguma notícia ruim, por exemplo, um possível pedido de demissão. Em um jantar, dias depois, Renata acalmou os ânimos de VanDyck levando a ideia de um novo negócio.

O momento “eureka!” veio do seu marido, Erich Gioanni – coordenador do MBA em Gestão de Franquias na Trevisan e também head de canais e serviços corporativos na Stone. “Estávamos trabalhando em casa, em plena pandemia, e o Erich ouvindo um treinamento que eu estava dando para o time de inovação, me perguntou se já tínhamos pensado em montar uma plataforma, um ecossistema de benefícios educacionais”, conta Renata.

A (ambiciosa) proposta da EducPay é ser um ‘one-stop-shop’ de serviços para o mercado de educação privada, com cartão de benefícios, arranjo de pagamentos, oferta de serviços financeiros (crédito e seguros, por exemplo) e marketplace de produtos e serviços.

VanDyck Silveira, cofundador da EducPay e CEO da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)
VanDyck Silveira, cofundador da EducPay e CEO da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)

A ‘edfintech’, como a startup vem se intitulando, será lançada oficialmente em abril, antecipam os três fundadores, em entrevista exclusiva ao Finsiders.

A EducPay está prestes a rodar um piloto da sua solução com duas instituições – a própria Trevisan e um grupo de escolas técnicas. “Estamos fazendo contato com algumas escolas que têm 300 mil a 350 mil alunos”, conta Erich. “O que fizemos de business plan mirava um crescimento pequeno, mas só no nosso piloto, vamos ter 100 mil alunos. Então, é bem provável que já tenhamos 1 milhão de alunos na plataforma no primeiro ano.”

Por meio de negociação direta com as escolas e universidades, a EducPay vai listar e detalhar as ofertas de cursos de graduação, pós-graduação, educação executiva, MBA, mestrado e doutorado, além de cursos de idiomas e formação técnica. As instituições não vão pagar para utilizar a plataforma.

Modelo de atuação

No B2B, a EducPay vai atrás de grandes empresas que oferecem benefícios educacionais a seus funcionários. “Vamos partir para as maiores empregadoras do Brasil. Do público que está matriculado no ensino superior, mais de 70% quem paga são as empresas. Esse é nosso mercado endereçável inicial”, diz VanDyck. “Simultaneamente, vamos abrir a plataforma para o usuário final. Mas nosso foco prioritário é o B2B porque o B2C é caro.”

Erich Gioanni, cofundador da EducPay e coordenador do MBA em Franquias da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)
Erich Gioanni, cofundador da EducPay e coordenador do MBA em Gestão de Franquias da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)

Com um arranjo fechado de pagamentos, a EducPay quer resolver uma grande dor das instituições de ensino, seja na educação infantil, seja na graduação, que é receber os pagamentos das mensalidades. “Criamos um ecossistema em que a instituição de ensino, o aluno e a empresa empregadora daquele aluno terão cada uma wallet”, conta Erich.

Nesse ecossistema, a startup vai oferecer os métodos tradicionais de pagamento e recebimento, como boleto e cartão de crédito, além de Pix, mas a grande inovação será a modalidade de transferências P2P. “O que estamos propondo é um custo de face de R$ 2,75 por transação, e vamos incentivar o uso dessa modalidade com cashback. Não queremos ver um lucro imediato vindo das taxas, mas sim a migração dos alunos para nossa plataforma”, explica Erich.

Para operacionalizar tudo isso, a startup está utilizando as soluções da iugu, plataforma de automação financeira.

“Conforme vai evoluindo o negócio, nosso projeto é se transformar num banco. Essencialmente, somos um banco digital que é a ‘cola’ de todo o ecossistema de educação no Brasil, cimentado por meio do arranjo de pagamentos, porque um dos pontos mais importantes é reduzir a inadimplência [no setor]”, observa VanDyck.

Na vertical financeira, a EducPay começa com a conta digital e as operações básicas de transferências e pagamentos, mas tem nos planos a oferta de diversos produtos e serviços financeiros, como crédito e seguros. “Estamos mais avançados nessa frente, e em conversas com bancos (inclusive, um grande) e seguradoras”, revela Erich.

A plataforma também vai funcionar como um buscador de cursos em diversas instituições pelo país. Será possível pesquisar informações e detalhes sobre os programas via geolocalização. “A instituição pode cadastrar os cursos, integrando via CRM ou subindo [as informações] em lote para a plataforma”, diz Erich.

O marketplace não estará restrito aos cursos. A ideia é conectar parceiros para a oferta de produtos como material escolar, e-books e até celulares. “Só não vai poder usar o dinheiro do benefício educacional, que é disponível apenas para pagar a mensalidade do curso”, explica Erich. Ainda não está definido se diversos lojistas serão plugados ou o acordo se dará com grandes marketplaces, por exemplo.

Para as empresas e instituições de ensino, a EducPay vai disponibilizar uma plataforma na versão web, com relatórios sobre os pagamentos feitos pelos colaboradores (e alunos). “Como já sabemos as necessidades, tanto das empresas quanto das instituições de ensino, os valores já saem ‘splitados’, e cada um recebe sua parte”, explica Renata.

Renata Bianchi, cofundadora da EducPay e diretora acadêmica da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)
Renata Bianchi, cofundadora da EducPay e diretora acadêmica da Trevisan Escola de Negócios (Divulgação)
Funding round

Até agora, os três sócios-fundadores permanecem em suas funções profissionais, mas vai chegar a hora de ter foco e, assim, tomar uma decisão. Eles sabem disso. “Estamos trazendo pessoas de mercado como sócios, até que chegue nosso momento de ‘escolha de Sofia’”, diz Erich.

Os empreendedores também preparam uma primeira rodada de captação, com expectativa de levantar R$ 5 milhões. A negociação já começou e quatro investidores (entre anjos, fundos e empresas) estão “olhando com mais carinho”, conta Erich. “Isso não quer dizer que a oportunidade não esteja aberta”, complementa. >> Fica a dica para os anjos e sócios de VCs leitores do Finsiders.

Mercado

Nos últimos anos, a educação vem atraindo startups com soluções financeiras, especialmente crédito. O maior foco está no ensino superior, mas há propostas para cursos de curta duração e até para a educação básica.

O maior e mais antigo player no setor é o Pravaler – que tem o Itaú como acionista –, que prevê financiar mais de R$ 10 bilhões e alcançar 1 milhão de alunos até 2025. No ano passado, a fintech ingressou também no mercado de cursos de curta duração.

Nesta semana, inclusive, o Pravaler divulgou a conclusão da compra do Amigo Edu, uma edtech de benefícios integrados a finanças e captação digital – a operação foi anunciada em setembro de 2021 e acabou de receber todas as aprovações regulatórias.

Na lista de competidores está também a Provi, que vai ampliar soluções para escolas parceiras, conforme contou recentemente o CEO, Fernando Franco, ao Finsiders. Já a Elleve, lançada no ano passado, projeta financiar 60 mil alunos em 2022, liberando cerca de R$ 100 milhões em crédito estudantil.

Partyou, por sua vez, tem como grande objetivo ser um ‘super app’ para universitários, numa proposta de banking + marketplace. Para tirar os projetos do papel, a startup levantou recentemente US$ 3 milhões (cerca de US$ 16 milhões), em uma rodada liderada pelo inovaBra Ventures, o fundo gerido pela área de Venture Capital (VC) e Private Equity (PE) do Bradesco.

Os players incluem, ainda, a edtech Trybe – que já recebeu licença de SCD – e o Isaac, que cuida da gestão financeira das escolas – e recebeu US$ 125 milhões em novembro do ano passado, em rodada liderada pela General Atlantic (GA) e acompanhada por SoftBank Latin America Fund e Kaszek.

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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.

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