Atualizada às 14h15
A Nomad, fintech que permite aos brasileiros a abertura de conta corrente e investimentos em um banco norte-americano de forma 100% digital, acaba de captar um novo investimento no mercado, desta vez no valor de US$ 32 milhões e é avaliada em mais de R$ 1 bilhão. O aporte foi liderado pelo fundo de venture capital americano Stripes e acompanhado pelos fundos: monashees, Spark Capital (veículo de grande expressão no Vale do Silício), além de Propel, Globo Ventures e Abstract.
Fundada em 2019 pelos empreendedores Patrick Sigrist (fundador do iFood), Marcos Nader e Eduardo Haber, a fintech foi criada com o objetivo de facilitar o acesso a serviços financeiros no exterior. “Queremos democratizar o acesso financeiro global para todo brasileiro”, explica Sigrist, que também é presidente executivo do conselho da fintech.
O CEO, Lucas Vargas, que se juntou aos fundadores em 2020, comenta que desde o lançamento do aplicativo, em novembro de 2020, a Nomad já atingiu o número de 300 mil clientes, em menos de 18 meses de operação. “Devemos chegar a 1 milhão de clientes na virada deste ano, inicialmente essa projeção era para o final de 2023”, afirma o CEO da empresa, Lucas Vargas.
A fintech conta com um seguro oferecido pelo órgão garantidor de crédito do sistema financeiro americano, o FDIC. Ou seja, as contas de cada um dos clientes está protegida em até US$ 250 mil. “Essa segurança é um dos motivos centrais da proposta de valor da startup”, diz Vargas.
Com essa nova rodada, a fintech alcança R$ 300 milhões em captação de investimentos em 18 meses desde o lançamento. O novo capital será empregado em tecnologia focando no desenvolvimento da sua nova plataforma de investimentos que já permite a compra de ações individuais, no lançamento de novos produtos, no investimento de novos canais de marketing, expansão da operação, e no aumento de colaboradores – hoje a empresa conta com 250 funcionários.
Segundo Sigrist, a meta é chegar a 1 milhão de contas ainda em 2022.