Carlos Ratto, ex-diretor da B3 e Cetip, é o novo CEO da Vórtx QR Tokenizadora

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A Vórtx QR Tokenizadora — plataforma de negociação de ativos tokenizados fruto de uma joint-venture entre Vórtx e QR Capital — acaba de anunciar a contratação de Carlos Ratto, ex-diretor da B3 e da antiga Cetip, como CEO da empresa, que opera dentro do sandbox regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Com cerca de 30 anos de carreira no mercado financeiro, teve passagens por BankBoston, Itaú, HSBC, Cetip, B3 e Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE). O executivo tem no currículo, ainda, a fusão da então BM&FBovespa com a Cetip, dando origem à B3, em março de 2017.

Na Vórtx QR Tokenizadora, o novo CEO terá o papel de impulsionar o papel da empresa como infraestrutura para a tokenização do mercado financeiro brasileiro. Ele será responsável também pela aproximação com os bancos, corretoras e emissores.

Para o executivo, a emissão de valores mobiliários tokenizados é uma nova frente para bancos e/ou corretoras coordenadoras de ofertas, diz ele em comunicado.

“Por isso, nosso objetivo é ser a infraestrutura 100% digital que suportará esses players a fazer mais negócios, com liquidez, segurança e transparência que só uma empresa regulada pode proporcionar, permitindo que eles ofereçam de uma forma mais eficiente e para cada vez mais clientes uma variedade maior de ativos, o que se reflete em um grande benefício para toda a sociedade”, diz.

Criada a partir da união entre a Vórtx, fintech de infraestrutura para o mercado financeiro e de capitais, e a QR Capital, holding com foco em blockchain e criptoativos, a Vórtx QR Tokenizadora nasceu com duas operações — uma com debêntures coordenada pelo Itaú BBA e outra com cotas de um FIDC lastreado em bitcoin, gerido pela QR Asset Management.

Além dessas operações, a companhia atuou ainda em uma emissão de R$ 60 milhões em debêntures tokenizadas da fintech Pravaler, de crédito estudantil, em uma operação também coordenada pelo Itaú BBA.

Hoje, a empresa tem mandato para tokenizar ativos de 12 emissores, conforme limitação do sandbox. “Dos 12 slots que foram concedidos no âmbito do sandbox, usamos três e temos mais seis em fase de estruturação”, diz o executivo.