Após 1 ano e meio de atuação no mercado de meios de pagamento, a fintech Plug, que facilita às empresas o processo de se integrarem com vários provedores de pagamento, acaba de concluir um rebranding e passa a se chamar Malga – nome que vem da palavra Amálgama, liga metálica que une elementos para formar conexões mais fortes.
Segundo o CEO Alex Vilhena, o intuito da mudança é fortalecer a empresa em território brasileiro e expandir seu ramo de atuação para a América Latina, a começar por um novo cliente no Chile – a startup possui hoje 36 clientes. A reformulação também está relacionada com a preocupação de Malga com diversidade e inclusão na equipe, em oferecer pluralidade no dia a dia da startup.
“Na verdade as mudanças que implementamos em nossa tecnologia, transformando-a em uma infraestrutura completa focada em transações digitais, com uma inteligência por trás, que levaram ao rebranding”, disse Alex ao portal Startups. A mudança começou a ser discutida em 2022 e foram seis meses construindo a marca e desenvolvendo os pontos cruciais para a sua personalidade.
Apesar da nova marca, o CEO esclarece que a essência da fintech continua a mesma: empoderar negócios digitais. A API da Malga atualmente permite que os clientes se conectem com mais de 10 adquirentes, que incluem vários processadores de pagamento, cada qual oferecendo múltiplas funcionalidades, como pagamento por Pix, boleto, proteção contra fraude e conciliação.
Depois de encerrar 2022 com faturamento 5 vezes maior, a Malga agora projeta crescer 10 vezes este ano, principalmente devido às suas ambições globais.
Integração
A Malga foi idealizada e lançada como Plug em 2020, no auge da pandemia, pelo CEO Alex Vilhena e os sócios Thiago Garuti (COO, ex-Medicinae Solutions) e Marcel Nicolay (CTO, ex-Zoop e ex-Gympass). A fintech nasceu com a proposta de ser uma camada, um marketplace onde diferentes ofertas ficam disponíveis e onde o cliente pode escolher e trocar de fornecedor sempre que sentir necessidade.
A dor que Alex percebeu depois de passar por empresas como Chute e Braintree era que as empresas acabavam fazendo múltiplas integrações de meios de pagamento pela necessidade de ter uma opção em caso de algum problema. Foi então que resolveu criar algo que atendesse essa demanda.
Até então a empresa levantou pouco mais de US$ 3 milhões. No fim de 2021, captou uma rodada seed de US$ 2,7 milhões liderada pelo fundo Costanoa Ventures, participação da QED, Verve Capital, Latitud e Norte Ventures. A fintech já tinha levantado uma rodada pré-seed com investidores anjo e tinha vendido uma fatia de 7% para a Y Combinator quando participou do programa de aceleração no começo do mesmo ano. Já em 2022, houve uma extensão na rodada de investimentos, com a liderança da Costanoa.
*Conteúdo publicado originalmente pelo portal parceiro Startups.
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