A Transfeera, fintech que fornece infraestrutura de pagamentos, anunciou hoje que faturou R$ 19 milhões em 2022, cifra que corresponde a um crescimento de 102% ante a receita registrada no ano anterior. O resultado ficou em linha com a projeção feita pelo cofundador e atual CEO, Fernando Nunes, em entrevista ao Finsiders, em setembro do ano passado.
Entre 2020 e 2022, a receita da fintech catarinense passou de R$ 4,7 milhões para R$ 19 milhões. A empresa atingiu o breakeven no segundo semestre de 2022 e já gera caixa. Para 2023, a expectativa é manter o ritmo de expansão, com um incremento de 150% na receita, o que significaria ultrapassar um faturamento de R$ 47 milhões.
“Intensidade. Essa é a melhor palavra para definir o ano que fez as empresas olharem para dentro, cortar gastos, revisar planos e ajustar rotas. Na Transfeera, sempre sonhamos grande com os pés no chão, e em 2022 colhemos os frutos de ter sempre em mente um processo enxuto, pautado na transparência, eficiência e alinhado às melhores práticas de compliance e ética”, afirma o CEO, em nota.
Com mais de 470 empresas em carteira, a Transfeera também informa que no ano passado conquistou novos clientes, como Grupo Soma, CVC, RaiaDrogasil, Unico, Zippi, Facio e Zimpler. Em 2022, a fintech movimentou R$ 12,8 bilhões, o que significa um crescimento de 206% em relação ao ano anterior.
Fundada em 2017, em Joinville (SC), a Transfeera oferece soluções de infraestrutura e tecnologia para processamento de pagamentos e validação de dados bancários. Em agosto de 2022, também colocou no ar uma API de iniciação de pagamentos, que promete reduzir em mais de 50% as etapas de pagamentos online.
Em janeiro, a fintech divulgou uma rodada de captação de R$ 7 milhões liderada pelo Honey Island by 4UM — fundo voltado para fintechs criado por Honey Island Capital e 4UM Investimentos — com a participação dos atuais investidores Bossanova, Opus, Goodz Capital e Curitiba Angels.
“Estamos totalmente focados em pagamento instantâneo. Lançamos no ano passado o ‘ITP as a service’, e queremos nos aprofundar nisso. Acredito que o futuro é do ‘payment account to account’”, contou Fernando ao Finsiders, na ocasião do anúncio do aporte.
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