Mais duas fintechs anunciaram demissões na véspera do feriado de Corpus Christi por Nubank e Belvo; os cortes atingiram 323 pessoas.
O Nubank justificou as 296 baixas pela reestruturação da área de operações no Brasil. Este foi o maior corte realizado pelo banco digital, que tem cerca de 8 mil funcionários, conforme publicou o site parceiro Finsiders.
Em comunicado, o Nubank informou que sua área de operações era dividida em unidades independentes com foco em cada produto. Segundo a companhia, essa estrutura atendeu o “período passado de expansão de um produto para uma plataforma multi-produtos”, mas agora notou-se a necessidade de consolidar e centralizar as equipes de produto.
“Isso permitirá um atendimento ainda mais completo aos clientes e ganhos de escala, com uma gestão integrada de todos os produtos e serviços”, afirmou o Nubank no texto, reforçando que algumas funções e posições se tornaram “redundantes” nesse novo modelo.
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Na Belvo, fintech latinoamericana de soluções de Open Finance, os cortes atingiram 27 pessoas, o equivalente a 17% do quadro total de funcionários.
Em resposta ao Finsiders, a fintech confirmou os desligamentos e disse que o movimento busca assegurar a sustentabilidade do crescimento do negócio. “Foi uma decisão da empresa visando tornar a operação mais eficiente, reduzir custos e adaptar-se às condições atuais do mercado”, informou a companhia.
Segundo fontes, os cortes já vinham ocorrendo nos últimos meses por meio de uma espécie de “layoff silencioso” com o desligamento de alguns profissionais. A empresa nega e afirma que “houve saídas voluntárias e outras relacionadas à performance dos colaboradores”.
A Belvo reitera, ainda, ter vagas estratégicas abertas. Atualmente, há 7 oportunidades para áreas como engenharia, ‘customer sucess’ e vendas. Informações sobre algumas dessas posições, inclusive, foram publicadas em um post na semana passada na página da empresa no LinkedIn.
