O desenvolvimento do PIX automático é a prioridade do Banco Central em 2023 – mas sua implatação deve ocorrer somente em 2024. A informação foi dada por Carlos Brandt, chefe da Gerência de Gestão e Operação do PIX, durante palestra na quinta edição do evento Payment View, em São Paulo.
Brandt falou sobre a agenda de trabalho do PIX, que inclui também soluções de pagamento com PIX para marketplace, pagamentos transfronteiriços e “Mecanismo Especial de Devolução” 2.0 estão no pipeline.
O BC diz que haverá uma “multiplicidade” de soluções de PIX automático para atender os diferentes casos de uso, de negócios digitais a estabelecimentos físicos, e diversas formas de acesso. Entre
Leia também
NEGÓCIOS
Fintechs para nichos de mercado e cadeias de valor devem ganhar força
Para executivos de Dock, Stark Bank e QI Tech, setor caminha para consolidação, movimentando até um "mercado" de licenças
TENDÊNCIAS
Biometria, Pix, carteiras digitais: Elo, Visa, Mastercard e o futuro dos cartões
A expectativa para o aumento das carteiras digitais também foi consenso entre os executivos das bandeiras
“Somente em 2021, o PIX trouxe uma economia de US$ 5,7 bihões para empresas e consumidores, o equivalente a 0,34% do PIB”, disse. Segundo Brandt, até 2026 a economia deve chegar a US$ 37,9 bilhões, ou 2,1% do PIB. “O uso do PIX para pagamentos de produtos e serviços traz várias vantagens: é um método mais seguro e mais rápido, tem baixo custo para o recebedor frente se comparado a pagamentos com cartões, oferece melhor fluxo de informações e inclui mais consumidores, como os que não têm cartão de crédito”.
O PIX automático deve alavancar a aceitação por parte do comércio. Em maio, 30% dos pagamentos a empresas foram feitos por PIX – mas considerando o comércio informal, esse percentual chega a 50%.
