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As startups estão avançando no setor financeiro do Peru. Hoje existem 151 fintechs no país, contra 130 no ano passado. A principal vertical é pagamentos, seguida por empréstimos e serviços de câmbio (é bastante comum a troca de sóles por dólares no país).
Segundo um relatório recente da Asociación Fintech del Perú, a maioria (60%) das fintechs no país são empresas jovens, com menos de três anos de fundação, enquanto apenas 2,6% têm mais de dez anos de fundação. Os negócios estão concentrados (96,7%) na capital Lima.
No ano passado, as fintechs peruanas movimentaram cerca de US$ 2,5 milhões e a projeção é que esse valor seja o dobro em 2020, conta com exclusividade à Finsiders o economista Javier Salinas Malaspina, diretor do Centro de Empreendedorismo e Inovação (Empreende UP) da Universidade do Pacífico e vice-presidente da Asociación Fintech del Perú.
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Salinas é um dos pioneiros no ecossistema de fintechs do Peru e foi responsável por fundar a Kapital Zocial, primeira plataforma de crowdfunding do país, em 2013.
“As fintechs no Peru estão duplicando o dinheiro movimentado na economia e atendem as pessoas desbancarizadas.”
Nesta semana, ele organiza a quarta edição do Lima Fintech Forum, pela primeira vez realizado de maneira virtual. São esperadas 2.500 pessoas ao longo de dois dia, hoje (29) e amanhã (30). As inscrições são neste link.
Um dos destaques é um painel sobre soluções financeiras digitais que contará com Jean Sigrist, CEO da Neon; Mauricio Alban, CEO e cofundador do B89 e João Bezerra, ex-CTO do Itaú Unibanco e hoje investidor-anjo de várias startups.
No evento, que será acompanhado pela Finsiders, Salinas apresentará a nova edição do Informe “Evolución del Sector Fintech en Perú”. O material será dividido em três partes: uma investigação sobre como a população enxerga o termo “fintech”; informações sobre as fintechs; e as perspectivas para um futuro próximo.