Na última quinta-feira, o jornal Valor Econômico publicou que Cristina Junqueira, sócia e cofundadora do Nubank, havia assumido a presidência do Nubank, no lugar de David Vélez, outro sócio e fundador, que passou a ser CEO global – o Nubank tem operações na Colômbia e México. A mudança havia aparecido logo na segunda página da apresentação do balanço do banco digital de 2020, publicado em 18 de março último – e explicada em “eventos subsequentes”.
A troca foi feita em 19 de fevereiro, mas não divulgada. Procurado hoje pela redação de Fintechs Brasil, o Nubank enviou uma nota informando apenas que fez uma reorganização na sua estrutura no Brasil. “A mudança é um passo natural para organizar a governança e apoiar a expansão internacional do Grupo”.
O balanço pode ser encontrado aqui. Embora com aumento de 79% nas receitas de intermediação financeira, o prejuízo do banco continuou elevado: R$ 260 milhões – em 2019, foi R$ 310 milhões. “É uma decisão de negócio. Escolhemos, agora, seguir investindo a margem que geramos em times, serviços e produtos, em vez de já realizar lucro. Podemos gerar lucro a qualquer hora, mas, neste estágio da nossa empresa, queremos seguir crescendo junto com os nossos clientes. Esse modelo é adotado por algumas das maiores empresas de tecnologia do mundo e tem o apoio dos nossos investidores”, disse o banco.
Veja abaixo como ficou a diretoria do banco no país.