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O Agibank tem muitos motivos para comemorar. É que o banco digital fechou o primeiro trimestre de 2021 com lucro de R$ 22,5 milhões e mais de 2,9 milhões de correntistas em sua base. As receitas totais alcançaram R$ 395,7 milhões, 11,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
“Os primeiros meses de 2021 foram de muito trabalho e de avanços importantes na operação e na construção da nossa plataforma de serviços financeiros e não financeiros, que lançaremos no segundo semestre”, diz Marciano Testa, fundador e CEO do Agibank. “Estamos unindo esforços com nossos parceiros e colaboradores para nos transformamos em um ecossistema completo, a partir da nossa base de clientes, unindo produtos e serviços de banking e não banking para ofertar a milhares de brasileiros uma experiência única, especialmente para aqueles não incluídos digitalmente e sem espaço nas grandes instituições”, explica.
A carteira de crédito bruta chegou a R$ 2,6 bilhões, um avanço de 47,6% em relação a março do ano passado. Já a inadimplência acima de 90 dias passou de 26,6% no primeiro trimestre de 2020 para 8,7% em março de 2021. Além disso, o Agibank ampliou em 87,9% a carteira de crédito pessoal para clientes correntistas.
“Seguimos investindo em tecnologia e no aperfeiçoamento dos modelos de concessão e outras etapas do ciclo de crédito para ofertar a melhor taxa para cada cliente, impulsionando os volumes de transações digitais e a venda de produtos”, afirma Testa.
Na frente de seguros, a instituição alcançou a marca de 360 mil vidas seguradas no primeiro trimestre deste ano. No período, foram arrecadados R$ 15,5 milhões em prêmios de seguro, um crescimento de 52,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. O banco também investiu na abertura de novos hubs de atendimento — já são 751 em todo o Brasil.
Além da inauguração de uma nova sede em Campinas (SP), o Agibank lançou recentemente uma nova plataforma de investimentos cujo objetivo é ampliar a oferta de valor ao cliente. O banco também anunciou a chegada de Marcelo Oliveira, ex-Cielo, que assumiu como sócio e diretor executivo e Lucas Aguiar, ex-XP, que passou a comandar a recém-criada diretoria de gente e governança, também como diretor e sócio no banco digital.
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Em abril, a XP também anunciou os resultados do primeiro trimestre. Em março, o lucro líquido recorrente da instituição chegou a R$ 846 milhões. O Ebitda (lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou 75%, para R$ 1 bilhão. Já a receita bruta atingiu R$ 2,8 bilhões, um incremento de 50%.
Há poucos dias, o Inter divulgou que encerrou março de 2021 com um lucro de R$ 20,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8,4 milhões registrado um ano antes. As receitas totais alcançaram R$ 541 milhões, com expansão anual de 95%. O banco mineiro encerrou março com 10,2 milhões de clientes e em maio — que ainda está na metade — esse número já é superior a 11 milhões.
O Modalmais também registrou resultados positivos no três primeiros meses do ano. No período, o banco digital atingiu lucro líquido de R$ 24 milhões, 7,6 vezes maior do que o mesmo período de 2020. A margem líquida ficou em 19,3%, com alta de 14,7 pontos percentuais.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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