Pesquisa do Pravaler realizada entre agosto e setembro de 2020 mostrou que os alunos que contrataram financiamento com a fintech têm 18,6% mais chances de entrar e permanecer no Ensino Superior. Foram ouvidos clientes que tomaram crédito em 2016 e que em 2020 já estariam formados, ou próximos de se formar. Este grupo de clientes foi comparado ao grupo de pessoas aprovadas para tomar crédito em 2016, mas não o fizeram. Ao todo, foram respondidos 2.113 questionários válidos, sendo 1.257 do grupo de clientes e 856 observações do grupo de comparação. O mesmo grupo também mostrou maior disposição para tomar novo crédito
Comparando os jovens Pravaler com jovens sem nenhum apoio financeiro, a diferença de percentual de jovens com ingresso e permanência aumenta para 38,4 pontos percentuais. “Além disso, o perfil dos jovens que procuram o Pravaler são de famílias com pais mais escolarizados, 28% do jovem ante 15% da média brasileira. Isso pode influenciar a motivação para a buscar o ensino superior”, completa Ana Bárbara, Head de Risco, Crédito e Cobrança do Pravaler.
O percentual de jovens Pravaler com disposição a tomar crédito hoje é 14,9 pontos percentuais maior que o percentual de jovens dispostos a tomar crédito que não tiveram experiência com o Pravaler. Os resultados de impacto em geral são bem maiores se considerado a parcela do grupo de comparação sem apoio financeiro, não só em relação à maior disposição de crédito, mas em relação aos outros indicadores investigados.
Efeito coronavírus
A maioria dos entrevistados do Pravaler seguiu na universidade (81,8%), sendo poucos os casos neste grupo em que a faculdade não ofereceu aula no período. Por outro lado, 11,3% dos estudantes tiveram que trancar seus cursos por falta de condições de se manter na universidade.
Na análise por níveis de escolaridade, o grupo com apenas o ensino médio completo (todos do grupo de comparação) foi o que mais sofreu, com cerca de 37% deles perdendo o emprego. Por outro lado, profissionais com outros tipos de vivência acadêmica foram menos afetados: 17,6% dos formados no ensino técnico perderam o emprego, sendo que aqueles com ensino superior – completo e incompleto – perderam o emprego em 20,6% e 15,5% dos casos, respectivamente.
Entre os que trabalhavam: | Ensino médio | EM técnico | ES incompleto | ES completo |
Trabalhava e não sofreu impactos | 34,2% | 55,9% | 55,8% | 51,0% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 25% | 4,1% | 5,9% | 10,1% | 9,0% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 50% | 12,3% | 5,9% | 10,3% | 9,9% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 70% | 12,3% | 14,7% | 8,3% | 9,5% |
Perdeu o emprego | 37,0% | 17,6% | 15,5% | 20,6% |