[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png”][et_pb_row _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.9.6″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified”]
O futuro da intermediação financeira vai ser cada vez mais organizado por algoritmos, disse Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), no encerramento do Ciab, evento de tecnologia bancária organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Para ele, a tecnologia se transformou num grande veículo que empoderou as pessoas, de várias maneiras. E no setor financeiro, não é diferente.
“Essa aceleração veio em algumas fases: primeiro aumentou capacidade computacional, depois barateou para ter dados. Agora estamos entrando numa fase de como monetizamos os dados de forma a capturar o cliente da melhor forma possível”, afirmou Campos Neto, citando que o movimento das fintechs, em paralelo às iniciativas dos bancos, está produzindo uma “forma diferente de fazer negócios”.
O tema da regulação também esteve presente na fala de Campos Neto. Num momento em que presidentes de bancos, como Bradesco e Itaú, vêm defendendo a isonomia regulatória. “Vamos ter regulação proporcional ao risco. Quando a empresa é pequena e oferece menos risco, terá um nível de regulação. E à medida que cresce, aumenta o risco e também o nível de regulação”, afirmou Campos Neto.
Mais do que pensar na regulamentação neste momento, o presidente do BC defendeu se preocupar também com a regulação do setor financeiro do futuro. “Em algum grau, precisa sair da caixa para regulamentar o mercado do futuro”, apontou. Para ele, daqui para frente, pode ser que o elemento mais importante a nortear as regulações não seja o produto financeiro em si, mas o canal de entrada.
“Será que vai ser via mídia social? Via banco? Será que as pessoas vão acessar diretamente os produtos? Tudo isso é muito importante para organizar a regulamentação financeira que estamos trabalhando hoje para daqui a cinco, dez anos.”
A transformação do arcabouço regulatório em um sistema proporcional ao risco não é algo trivial. “O conceito não é tão fácil porque existem vários tipos de riscos. Estamos nesse processo agora de mapear, e entendendo que precisamos olhar para o que vai acontecer lá na frente. Quando entramos nessa fase de crescimento acelerado e exponencial, é importante sair da regulamentação discreta e ir para o mundo contínuo.”
Na apresentação, o presidente do BC voltou a citar o avanço das mídias sociais e a intersecção desses canais com as finanças. “A grande corrida do ouro é por ter informações, dados, porque é isso que derruba informação assimétrica, e é nisso que está grande parte do sread bancário”, disse ele.
O universo de finanças descentralizadas (DeFi, na sigla em inglês) já é uma realidade, enfatizou Campos Neto, citando que diversos projetos inscritos no Lift e no sandbox já vem com características de desintermediação e descentralização. “É uma realidade, e isso é possibilitado por moedas digitais, formas digitais de fazer negócios. Em parte, a nossa ideia de fazer o real digital é para fazer que esse movimento de descentralização esteja num domínio em que o BC consiga enxergar isso.”
No fim do mês passado, o Banco Central apresentou as diretrizes, ainda preliminares, sobre esse projeto. A ideia é que os seminários comecem nos próximos meses. O presidente do BC evita falar de prazos, mas diz que acha possível “evoluir entre agora e o fim de 2022”, embora não tenha uma data fixa. “O prazo vai depender de conseguir respostas que ainda não temos.”
O momento é de transformação e também desafios para o regulador. Isso porque o setor está sofrendo uma verdadeira revolução. “A verdade é que a intermediação financeira está se descentralizando. Tem mais negócios com criptoativos, mais formas de gerar moedas diferentes, arranjos abertos, arranjos fechados. Formas diferentes de levantar capital, que estão fora do mercado tradicional”, exemplificou o presidente do BC. A conferir os próximos capítulos.
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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Giovanni Porfírio é jornalista com cinco anos de carreira, foi editor web no Startupi antes de chegar ao Finsiders. Formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e pós-graduando em Produção e Práticas Jornalísticas na Contemporaneidade na Faculdade Cásper Líbero (FCL), teve passagens, ainda, por RICTV Record Londrina e Folha de Londrina.
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Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor
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