A pandemia da covid-19 acelerou a busca por produtos e serviços digitais que também são um prato cheio para os fraudadores. Não à toa, o número de tentativas de fraudes envolvendo plataformas e aplicativos de fintechs e bancos digitais aumentou exponencialmente. Nesse cenário, as empresas vêm aprimorando ainda mais os seus sistemas de segurança. É o caso da biometria facial desenvolvida pela unico, primeira IDTech brasileira de soluções de autenticação e proteção de identidade digital, utilizada por este setor.
Ao longo do primeiro semestre deste ano, o unico|check— como é chamada a solução – evitou cerca de R$ 20 bilhões em prejuízos com autenticação por biometria facial em fintechs e bancos digitais e identificou uma fraude a cada 12 segundos. Apenas no mês de junho, o montante foi de R$ 5,6 bilhões em fraudes evitadas para clientes de fintechs.
Para Marcelo Zanelatto, diretor de produtos da unico, o fenômeno das fintechs é um grande facilitador à população, que consegue abrir uma conta bancária em menos de dois minutos. “Porém, os criminosos também estão de olho nesse novo movimento, por isso o grande volume de tentativas de fraudes. É um exemplo prático de como a tecnologia da unico consegue identificar e barrar esses golpes”, explica.
Esses números, preocupantes por óbvio, só reforçam a importância de soluções avançadas de autenticação de identidade. Para se ter uma ideia, a tecnologia da unico tem assertividade de 99,98%, e passa constantemente por testes e atualizações.
“A partir de uma selfie ao vivo, comparamos a imagem com a nossa base e geramos um Score de Autenticação Biométrica com a probabilidade de a pessoa ser ela mesma ou não. Tudo isso em questão de segundos. A biometria facial é a forma mais segura de autenticação, pois leva em consideração os pontos da face, que são únicos”, ressalta Zanelatto.
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Há de se lembrar que os métodos de autenticação desenvolvidos pela IDTech seguem a transparência e segurança da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mesmo antes dela entrar em vigor. Em outras palavras, a unico não compartilha dados pessoais armazenados, não realiza vigilância ou qualquer tipo de monitoramento destinado a segurança pública.
Representatividade nacional
A IDTech sabe do que fala. Tanto é que já está presente em mais de 600 empresas em todo o Brasil, incluindo grandes bancos, fintechs, bancos digitais, varejistas, e-commerces, indústrias e operadoras de telecom. Entre os clientes, estão nomes como Banco Original, C6 Bank, Digio, Magazine Luiza, Pernambucanas e B2W, só para citar alguns exemplos.
O negócio tem atraído investidores de peso. No ano passado, o VC Igah Venturesfez um cheque de R$ 40 milhões, no primeiro aporte recebido pela unico. Ainda em 2020, a General Atlantic (GA) e o SoftBank, por meio do SoftBank Latin America Fund, aportaram R$ 580 milhões no negócio.
A empresa vem dobrando de tamanho a cada ano, com crescimento escalado dos produtos, expansão da atuação em M&A e contratações de um time de profissionais que integram a vice-presidência e áreas estratégicas da companhia. Nos cinco primeiros meses deste ano, a unico cresceu 130% em relação ao mesmo período de 2020, seguindo sua trajetória de expansão acelerada. Do último ano até agora, a equipe passou de 180 para 600 colaboradores.
Recentemente, a unico anunciou a contratação de Pâmela Vaiano (ex-99) como Diretora de Comunicação, Marcelo Quintella (ex-Googlecomo VP de Produto e Igor Ripoll (ex-Salesforce e Microsoft)como VP de Vendas e Customer Sucess. O time tem, ainda, Gabriela Onofre (ex-J&J e P&G) como CMO; Guilherme Cervieri (ex-Igah Ventures) como VP de M&A; Fernanda Weiden (ex-Googlee Facebook) como VP de Engenharia; e Nelson Mattos (ex-VP mundial do Google) no conselho de administração. Na unico, as mulheres são 50% dos times e das lideranças.
Da fundação ao pioneirismo em IDTechs no Brasil
Fundada em 2007, ainda como Acesso Digital, por Diego Martins, Paulo Alencastro e Rui Jordão, a unico foi inspirada na Estônia e é pioneira no mercado de IDTechs no Brasil. “A unico nasceu do meu sonho de desburocratizar a vida das pessoas e das empresas; quebrando as barreiras físicas e fazendo com que todos tenham acesso a produtos e serviços digitais com segurança, facilidade e praticidade”, afirma Diego Martins, CEO e fundador da unico.
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