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Swap

O mercado de banking as a service (BaaS) está bastante aquecido mundo afora, e no Brasil não é diferente. Por aqui, a chegada do Open Banking, com sua evolução para o Open Finance, tende a acelerar ainda mais esse movimento, que segue a tendência do chamado ‘embedded finance’. Isso significa que empresas de diferentes setores e tamanhos estão incorporando produtos e serviços financeiros em plataformas digitais para seus clientes.

Em outras palavras, o BaaS é um fantástico mundo com infinitas possibilidades em se tratando de produto. Um prato cheio para negócios que buscam diversificar as linhas de receita e aumentar a recorrência da sua base de clientes, por exemplo. Principalmente num momento em que os serviços financeiros vêm se tornando cada vez mais especializados.

E nada melhor do que ter parceiros que realmente entendem das dores de determinados nichos de mercado . É o caso da Swap que, inconformada com os sistemas bancários legados, a burocracia e a reserva de mercado, nasceu com a missão de viabilizar a revolução das fintechs. E já atende players de diversos segmentos, entre eles, as startups Alymente (benefícios flexíveis), ClickBus (transporte), Portão 3 (viagens) e Z1 (banco digital para adolescentes).

“Estamos com muitas empresas em nosso pipeline comercial, mais de uma dezena em fase de integração além das já em operação”, explica Douglas Storf, cofundador e CEO da Swap.

O modelo de negócio é baseado em dois componentes principais: taxa com base no volume total transacionado e um fee mensal por conta.

Fundada em 2018, a empresa vem crescendo de forma acelerada. No ano passado, teve uma expansão de mais de 5x. Em 2021, o avanço tem sido célere, de no mínimo 30% mês a mês. A equipe triplicou e ainda deve dobrar de tamanho até o fim do ano, principalmente com foco em tecnologia e operações. A expectativa é de aumentar a recorrência de serviços na plataforma com lançamento de Pix, cartões tokenizados, entre outras features.

Numa área como BaaS cada vez mais concorrida, a estratégia da fintech envolve atender segmentos específicos, com um modelo flexível, que agrega o máximo de valor aos clientes, explica Storf. “Nosso diferencial é a dedicação em segmentos específicos, conectando as peças que fazem mais sentido para o setor e trabalhando lado a lado para solucionar as maiores dificuldades dos clientes.”

A primeira vertical, chamada Multiflex, foi lançada no começo deste ano e atende players que buscam desenvolver soluções no mercado de benefícios flexíveis – a solução conta com features como: aplicativo white label plug & play para o mercado, múltiplos saldos nativo na plataforma, autorização compartilhada de transações, entre outras. E a Swap não vai parar por aí. A expectativa é colocar no ar um novo segmento em setembro (o spoiler é esse; os detalhes você vai acompanhar no Finsiders), além de desenvolver novas features.

No time fundador da empresa, estão empreendedores com experiência em algumas das maiores startups e fintechs: Douglas Storf (CEO), ex-diretor de estratégia da 99; Ury Rapapport (CMO), ex-gerente geral de pagamentos também na 99, e Alexandre Takinami (CPO), ex-sócio e líder de engenharia de software do Guiabolso.

Desde que foi fundada, há três anos, a Swap já levantou US$ 3,3 milhões em uma rodada seed money e tem no captable 12 nomes de peso, como os fundos ONEVC, Canary, Flourish Ventures, Global Founders Capital, além dos investidores-anjo Ariel Lambrecht, fundador da 99 e da Yellow, além dos fundadores do iFood, Guilherme Bonifácio e Patrick Sigrist. Este ano, foi selecionada como uma das 100 Startups to Watch e também para o programa Scale-Up Fintech, da Endeavor.





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