O Bradesco apresentou lucro recorrente de R$ 6,5 bilhões primeiro trimestre de 2021, 73,6% acima do registrado no primeiro trimestre de 2020, principalmente em função das menores despesas com PDD realizadas no período. Em relação ao trimestre anterior houve leve redução em nosso lucro líquido, reflexo, em parte, da menor atividade econômica no 1T21 e a sazonalidade de fim de ano observada no 4T20.
Matéria da Reuters lembra que o presidente-executivo, Octavio de Lazari, disse em fevereiro que 2021 seria um “ano de recuperação”, após o banco ter reservado no ano passado R$ 9,1 bilhões além do provisionamento normal para lidar com as perdas potenciais da pandemia. O Bradesco também controlou fortemente os custos. As despesas operacionais caíram 4,7% em relação ao ano anterior, pois o banco fechou 1.088 agências e reduziu o número de funcionários em mais de 8.500 pessoas.
O banco informou que o resultado operacional cresceu em todos os períodos comparativos, com os indicadores de rentabilidade (ROAE e ROAA) apresentando melhora em relação ao primeiro trimestre de 2020, registrando 18,7% e 1,6%, respectivamente, com destaque para a expressiva melhora do ROAE, que evoluiu 7 p.p. no período mencionado.
A carteira de crédito expandida continuou em evolução (+2,6% no trimestre e +7,6% em 12 meses), com destaque para a forte aceleração da carteira de pessoas físicas (+3,8% no trimestre e +13,0% em 12 meses), impulsionada, principalmente, pelo crédito pessoal, consignado e financiamento imobiliário. Já na carteira de pessoas jurídicas, as operações de PME evoluíram 4,4% no trimestre e 18,6% no ano. O índice de Basileia Nível 1 encerrou o trimestre em 13,6%, mantendo-se em níveis bem superiores aos limites regulatórios.