O Banco do Brasil divulgou hoje aumento anual de 32,4% no número de clientes ativos nos canais digitais, que atingiu 20,8 milhões no final do primeiro trimestre. Segundo a institutição, 90,3% das transações já são realizadas por meio de internet e mobile.
Em relação aos negócios, as plataformas digitais representaram 45% do desembolso em crédito pessoal, 12% no crédito consignado, 42% no crédito veículos e 20% no crédito imobiliário, no primeiro trimestre do ano.
O lucro líquido ajustado do BB foi de R$ 4,9 bilhões no período, com aumento de 44,7% em um ano e de 33% em três meses.
O resultado foi influenciado, principalmente, pela queda nos níveis de provisionamento (-54,2% na comparação com o 1T20 e -50,8% sobre o 4T20), pelo crescimento da carteira de crédito (+4,5% sobre Março/20 e +2,2% sobre Dezembro/20) e pelo rígido controle de despesas (-0,4% sobre o 1T20 e -4,8% em comparação com o 4T20).
A carteira de crédito atingiu R$ 758,3 bilhões, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.
A carteira PF evoluiu 7,1% na comparação com março/2020 e 2% na comparação com Dezembro/20, com destaque para o desempenho positivo do crédito consignado. O crédito pessoal também apresentou crescimento relevante, fruto da estratégia de alteração do mix para linhas mais rentáveis.
A carteira de agronegócios cresceu 6,4% no comparativo anual e 3,6% no comparativo trimestral, com destaque para as operações para os produtores rurais. O Banco do Brasil alcançou em março/2021 um desembolso no plano safra 2020/2021 de R$ 76,1 bilhões, crescimento de 14,7% sobre o mesmo período do ano passado, fortalecendo nosso protagonismo no setor.
A carteira de crédito ampliada PJ alcançou R$ 287,1 bilhões, com crescimento de 5,2% no comparativo anual, com destaque para linhas de Capital de Giro e de Recebíveis.
Vale ressaltar que a Carteira MPME cresceu 26,1% em 12 meses, influenciada pelos desembolsos nas linhas de crédito dos programas emergenciais (Pronampe, CGPE e Pese) e 1,4% frente a dezembro/20, atingindo R$ 81,1 bilhões em março/2021, reforçando o compromisso do BB com as micro, pequenas e médias empresas, que representam o maior segmento empregador e gerador de renda do país.
O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 2%, com índice de cobertura de 328,2%.