Artigo | CBDCs deixam o papel para se tornar realidade

[et_pb_section fb_built=”1″ admin_label=”Título do Artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” background_image=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/05/BG-Live.png” global_colors_info=”{}”][et_pb_row admin_label=”Linha” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”4_4″ _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_post_title date_format=”d/m/Y” comments=”off” featured_image=”off” _builder_version=”4.9.4″ _module_preset=”default” title_font=”Montserrat||||||||” title_text_color=”#023146″ title_font_size=”40px” meta_font=”Montserrat||||||||” meta_font_size=”18px” text_orientation=”center” global_colors_info=”{}” author__hover_enabled=”on|desktop”][/et_pb_post_title][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ specialty=”on” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”2_3″ specialty_columns=”2″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_row_inner _builder_version=”3.25″ background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” global_colors_info=”{}”][et_pb_column_inner saved_specialty_column_type=”2_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_post_title title=”off” meta=”off” force_fullwidth=”off” admin_label=”Imagem do artigo – NÃO MEXER!” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][/et_pb_post_title][et_pb_text admin_label=”Texto do Artigo” _builder_version=”4.14.2″ text_font=”Montserrat||||||||” background_size=”initial” background_position=”top_left” background_repeat=”repeat” text_orientation=”justified” global_colors_info=”{}”]

Por Gustavo Paro*, exclusivo para o Finsiders

Estamos muito próximos de ver as CBDCs (Central Bank Digital Currencies), ou moedas soberanas digitais, tornarem-se realidade em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Em maior ou menor grau, diversas iniciativas têm sido colocadas em prática por bancos centrais em diferentes localidades, o que coloca as moedas digitais em um horizonte bastante próximo.

As motivações que levam um governo ou banco central a emitir uma moeda digital diferem bastante entre os países. Nos países menos desenvolvidos, onde o volume de pessoas desbancarizadas ainda é muito alto, a criação da moeda digital é vista como um meio de trazer inclusão a quem não tem acesso ao sistema financeiro. Neste caso, as CBDCs de varejo, que vão direto para a carteira digital no celular do cidadão, é uma das opções sendo testadas.

Em outros mercados, como na Europa e nos Estados Unidos, um dos principais motivadores para a utilização de CBDCs são conseguir a liquidação bruta em tempo real (RTGS) nas transações interbancárias, e pagamentos instantâneos.

Em muitos dessas regiões, ainda é comum vermos transferências de valores levarem até três dias, por exemplo. No Brasil, temos o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), em produção desde 2002, para garantir o RGTS, e mais recentemente tivemos a implementação do Pix pelo Banco Central (BC) para pagamentos instantâneos.

Um dos casos de uso mais populares é o de pagamentos transfronteiriços, permitindo a remessa de dinheiro entre países sem a necessidade do uso de redes de mensageria, como a Swift, tornando este processo mais rápido e mais barato, tanto para os governos, bancos e empresas, como principalmente para os cidadãos.

Aqui, as CBDCs de atacado são a opção mais viável, e envolve entre outras coisas o sistema financeiro local para operacionalizar estas transações, e para a distribuição destas remessas até o destinatário final.

Gustavo Paro, country manager da R3 no Brasil (Divulgação)
Gustavo Paro, country manager da R3 no Brasil (Divulgação)

Independentemente de qual seja a motivação, a realidade é que várias aplicações vêm sendo testadas atualmente, da troca automática de dinheiro em remessas internacionais aos pagamentos offline, utilizando-se tokens que sigam regras pré-estabelecidas. Em todos os casos, a moeda digital traz vantagens.

Um exemplo é a rastreabilidade. Se o auxílio emergencial durante a pandemia tivesse sido pago com CBDCs via token, o governo poderia, por exemplo, identificar onde o cidadão gastou aquele dinheiro. Em outra frente, se o orçamento público fosse distribuído via CBDCs, o cidadão poderia acompanhar e identificar onde aquele dinheiro foi gasto e, principalmente, se foi gasto dentro do que estava previsto.

Há ainda a possibilidade de programabilidade, em que o governo emissor da moeda digital pode, por exemplo, definir que determinada verba só seja gasta em um fim determinado. De novo utilizando o exemplo do auxílio emergencial, seria possível determinar que ele só fosse utilizado para a aquisição de alimentos e remédios ou, ainda, que ele não fosse utilizado para a compra de bebidas alcoólicas ou ingressos para shows.

É desta forma que as moedas digitais vêm sendo testadas em todo o mundo, inclusive no Brasil. O país, aliás, embora não seja um dos pioneiros em sua implantação, está com os estudos relativos à implantação do real digital avançados, com o BC dando sinais de que os primeiros testes podem ser realizados já ao longo deste ano.

Mundo afora vários testes vem sendo realizados em países como Singapura, Tailândia, Australia, Africa do Sul, França e Suíça. É o caso dos projetos Dunbar e Jura, que utilizam o Corda como plataforma de DLT, e contam com o apoio ativo da R3.

Com tudo isso, é de se esperar que a adoção de ativos digitais como as CBDCs aconteça de forma acelerada daqui para frente. É uma tendência sem volta e questão de tempo, assim que as legislações e regulações se ajustarem a essa nova realidade.

*Gustavo Paro é country manager da R3 no Brasil, empresa de software de blockchain corporativo.

As opiniões neste espaço refletem a visão dos especialistas e executivos de mercado, e não a do Finsiders.

Leia também:

BC seleciona nove projetos para LIFT com foco no real digital

Fintechs devem se preparar para real digital, alerta especialista

Open Finance, embedded finance, CBDC… Setor está quente como nunca

Na Web 3.0, um novo sistema financeiro será (e já está sendo) construído

[/et_pb_text][et_pb_text admin_label=”TAGS – NÃO MEXER” _builder_version=”4.9.5″ _dynamic_attributes=”content” _module_preset=”default” text_font=”|600|||||||” text_text_color=”#023146″ link_font=”|600|||||||” link_text_color=”#023146″ locked=”off” global_colors_info=”{}”]@ET-DC@eyJkeW5hbWljIjp0cnVlLCJjb250ZW50IjoicG9zdF90YWdzIiwic2V0dGluZ3MiOnsiYmVmb3JlIjoiVEFHUzogIiwiYWZ0ZXIiOiIiLCJsaW5rX3RvX3Rlcm1fcGFnZSI6Im9uIiwic2VwYXJhdG9yIjoiIHwgIiwiY2F0ZWdvcnlfdHlwZSI6InBvc3RfdGFnIn19@[/et_pb_text][/et_pb_column_inner][/et_pb_row_inner][/et_pb_column][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”3.25″ custom_padding=”|||” global_colors_info=”{}” custom_padding__hover=”|||”][et_pb_signup mailchimp_list=”Finsiders Brasil|d1e4d69294″ first_name_field=”off” last_name_field=”off” success_message=”E-mail Cadastrado!” title=”Os principais empreendedores, investidores e executivos do setor leem. Junte-se a eles:” button_text=”Inscrever-se” admin_label=”Cadastro na News” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_text_align=”left” background_color=”#023146″ custom_button=”on” button_text_color=”#ffffff” button_bg_color=”#0c71c3″ button_border_width=”0px” border_radii=”on|4px|4px|4px|4px” locked=”off” global_colors_info=”{}”][/et_pb_signup][et_pb_text admin_label=”Leia também” _builder_version=”4.9.5″ header_text_color=”#023146″ header_2_text_color=”#023146″ custom_margin=”||17px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”]

Leia também:

[/et_pb_text][et_pb_blog fullwidth=”off” posts_number=”3″ include_categories=”current” meta_date=”d/m/Y” use_manual_excerpt=”off” show_more=”on” show_author=”off” show_date=”off” show_categories=”off” show_excerpt=”off” show_pagination=”off” admin_label=”Artigos relacionados” _builder_version=”4.9.5″ _module_preset=”default” header_font=”|700|||||||” header_text_color=”#333333″ read_more_font=”|700|||||||” read_more_text_color=”#023146″ border_radii=”on|10px|10px|10px|10px” border_width_all=”0px” box_shadow_style=”preset2″ global_colors_info=”{}”][/et_pb_blog][/et_pb_column][/et_pb_section][et_pb_section fb_built=”1″ _builder_version=”3.22″ custom_padding=”19px|||||” global_colors_info=”{}”][et_pb_row column_structure=”1_3,2_3″ admin_label=”Autor – Redação” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” custom_padding=”||0px|||” locked=”off” global_colors_info=”{}”][et_pb_column type=”1_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_image src=”https://finsidersbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/Redacao-editor.png” title_text=”Redacao-editor” url=”https://www.linkedin.com/company/finsidersbrasil/” url_new_window=”on” align=”center” _builder_version=”4.9.6″ _module_preset=”default” width=”54%” global_colors_info=”{}”][/et_pb_image][/et_pb_column][et_pb_column type=”2_3″ _builder_version=”4.6.5″ _module_preset=”default” global_colors_info=”{}”][et_pb_text _builder_version=”4.9.6″ text_font=”||||||||” text_text_color=”#333333″ text_font_size=”18px” header_text_color=”#ffffff” custom_margin=”55px|||||” global_colors_info=”{}”]

Redação: Conteúdos produzidos pela equipe de jornalistas do Finsiders,
além de artigos de executivos do setor

[/et_pb_text][/et_pb_column][/et_pb_row][/et_pb_section]