Com SEP, Inco amplia atuação e prevê captar R$ 200 milhões este ano

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“Estamos criando outras ofertas de crédito, com garantia real”, disse Daniel Miari, cofundador da plataforma de investimentos coletivos Inco, em entrevista ao Finsiders, há cerca de um ano. O plano demorou um pouco mais do que o esperado, mas agora começa efetivamente a sair do papel. Isso porque a fintech mineira já está operando como SEP (Sociedade de Empréstimo entre Pessoas).

Para encurtar o caminho, a Inco adquiriu no ano passado a SEP da QI Tech, que decidiu manter apenas sua licença de SCD (Sociedade de Crédito Direto). A operação já foi aprovada pelo Banco Central (BC), e a Inco SEP está autorizada a funcionar desde fevereiro. Com isso, passa a emitir as próprias CCBs (Cédulas de Crédito Bancário).

“Isso mudou o jogo, pensando em 2022”, define Daniel, em entrevista exclusiva ao Finsiders, a primeira concedida pelo empreendedor desde que a fintech passou a operar como SEP.

“Com a SEP, conseguimos estruturar ofertas com garantia real. Antes fazíamos captações de R$ 1 milhão ou R$ 2 milhões. Agora estamos negociando contratos de R$ 30 milhões.”

Com R$ 220 milhões já captados em mais de 130 ofertas, a Inco prevê mais R$ 200 milhões em novas operações em 2022. Para se ter uma ideia, até 2020, a fintech havia feito um volume inferior a R$ 50 milhões, com objetivo de levantar R$ 100 milhões e R$ 150 milhões no ano passado – uma meta atingida. “A demanda dos investidores cresceu muito”, aponta Daniel.

Na plataforma, a Inco soma mais de 10,5 mil investidores – em janeiro do ano passado, eram cerca de 1,5 mil. “Estamos falando de chegar ao final do ano com pelo menos 25 mil investidores”, prevê o empreendedor. Para aumentar a base, a fintech aposta em parcerias com influenciadores, mas o principal canal de aquisição de clientes é orgânico, via indicações dos atuais investidores.

Em 2022, a Inco também vai acelerar a atuação para além do mercado imobiliário, setor no qual começou estruturando operações principalmente no segmento Minha Casa, Minha Vida. Para isso, a fintech vem trazendo terceiros estruturadores especialistas em diferentes mercados, como crédito estudantil, Venture Capital, energia, saúde e agronegócio.

Daniel Miari, cofundador da Inco (Divulgação)
Daniel Miari, cofundador da Inco (Divulgação)

O empreendedor diz que o objetivo não é concorrer com outras plataformas P2P (peer-to-peer) que conectam pequenas e médias empresas (PME) a investidores. “Nosso foco é o middle market. A ideia é trazer estruturadores especialistas em cada mercado. Queremos buscar ofertas com risco mais controlado e garantias mais estruturadas. E dentro do mercado imobiliário, podemos até concorrer com CRIs”, exemplifica Daniel.

A Bossanova Investimentos, por exemplo, já fez quatro ofertas na plataforma, captando mais de R$ 25 milhões, para investir em CCBs de emissão da Bossanova, que fica responsável por selecionar, investir e acompanhar por dez anos as startups do portfólio de cada oferta. A operação é regulada pelo Banco Central (BC) e busca democratizar o acesso de investidores pessoas físicas ao universo do Venture Capital.

A fintech Provi, de crédito estudantil, também vem estruturando ofertas na plataforma da Inco. Na última, captou R$ 4 milhões com mais de 700 investidores em menos de 1 hora e meia.

Na semana passada, a Inco colocou no ar uma nova oferta, com foco em energia solar. De acordo com o prospecto, a operação consiste na antecipação de recursos provenientes do contrato de locação da fazenda de usina solar em Salinas (MG), implantada pela Energea Brasil. O valor-alvo da captação é de R$ 145 mil. O investimento mínimo é de R$ 500, com rentabilidade de IPCA + 10% ao ano.

“Estamos dando acesso a produtos de investimento, bem estruturados, para que qualquer pessoa com R$ 500 possa investir”, diz Daniel. “Temos um potencial de distribuição muito grande, uma dificuldade que outras plataformas têm”, complementa o empreendedor, citando que investidores há mais de um ano na plataforma têm um tíquete médio investido de R$ 40 mil. Se está há dois anos, o valor médio aplicado sobe para R$ 140 mil.

Desde que a Inco foi fundada, em 2018, mais de R$ 70 milhões já retornaram aos investidores. Em três anos e meio de operação, com mais de 130 ofertas concluídas, a fintech apura uma inadimplência de 0,1%. “Tivemos só um caso de uma empresa que está com atraso no pagamento [aos investidores]. E isso já está judicializado, inclusive”, diz Daniel, sem entrar em detalhes.

Para a Inco, 2022 será um ano de consolidação do negócio, que já atingiu o ‘breakeven’, segundo ele. “Nosso foco agora é encher de produto bom na plataforma e sentir a adesão dos investidores”, diz. “Não estamos buscando ‘fundraising’, estamos muito voltados para a operação, com pé no chão.”

No ano passado, a startup levantou R$ 3,25 milhões em uma rodada em duas tranches. No captable, estão investidores como Bossanova Investimentos, Grupo Primo, Araújo Fontes, além de anjos como Matheus Goyas, CEO e cofundador da Trybe, entre outros. “Usamos o aporte para adquirir a SEP, estruturar a tecnologia e as integrações [necessárias]”, explica Daniel.

Em novembro do ano passado, a Inco também foi uma das sete selecionadas para o primeiro ciclo do sandbox regulatório do Banco Central (BC). A fintech apresentou um projeto para a criação de um mercado secundário de CCBs. “Estudamos algumas opções de tokenização. A ideia é gerar liquidez para esse mercado”, diz Daniel. A iniciativa, segundo ele, está em fase de planejamento.

Mercado

O avanço do investimento coletivo no país pode ser notado pelo aumento na quantidade e diversidade de plataformas. De acordo com dados da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), existiam 54 plataformas de crowdfunding em funcionamento no Brasil no fim de 2021 – um ano antes, eram 32.

No ano passado, foram realizadas 87 ofertas via ICVM 588 – que regula o crowdfunding de investimento –, somando R$ 160 milhões captados, segundo números divulgados pela autarquia em seu relatório de gestão de 2021, publicado na semana passada.

O modelo mais disseminado é o equity-crowdfunding, com foco em startups, mas nos últimos anos vem aumentando o número e a diversidade de plataformas, com ofertas em diferentes setores. Na lista de players com foco em ativos alternativos estão nomes como Bloxs, Hurst, Beegin e ICE Capital, entre outros.

“Não enxergo muito uma competição da Inco com outras plataformas de investimento coletivo. É uma modalidade ainda recente. Tem espaço para todo mundo crescer”, avalia Daniel.

O mercado espera para este ano (enfim) mudanças na regulamentação para que a modalidade avance ainda mais no país. Entre as pautas está a criação do secundário para que se amplie a liquidez no segmento.

Outro tema é a ampliação do teto de captação, de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões, com prazo máximo de 180 dias. Também está em discussão a alteração do limite de receita bruta anual das empresas aptas à modalidade para R$ 30 milhões — hoje, o teto é de R$ 10 milhões.

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