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A iniciativa brasileira do Open Banking se iniciou há cerca de cinco anos com a observação de algumas experiências promissoras em outras jurisdições, especialmente na Europa e no Reino Unido (UK), que surgiram com a necessidade de provocar maior competição entre os principais players do mercado e, com isso, estimular uma redução de preços, especialmente nas operações de crédito.
Tais benefícios do projeto para a sociedade pouco a pouco se revelaram evidentes. O cliente ganha uma liberdade de escolha na medida que ele pode compartilhar os seus dados, e assim com a portabilidade de todo o seu histórico permitir que outras instituições financeiras o conheçam tão bem quanto o banco principal de relacionamento.
Ou seja, os consumidores passam a ser efetivamente donos dos seus dados, podendo usar esse poder do consentimento para obter melhores condições de negociação, preços menores e produtos mais adequados.
Por outro lado, agora a instituição financeira pode consolidar e ter uma visão mais completa do portfólio, dos hábitos e comportamento do cliente, e desenvolver soluções adequadas e customizadas às suas necessidades.
Assim, eliminando a assimetria de informação, qualquer instituição terá plenas possibilidades de ofertas adequadas de serviços, fomentando uma maior competitividade entre os players do mercado.
Com o andamento do projeto, o potencial de transformação do Open Banking foi gradativamente se aclarando e ampliando ainda mais, avançando no entendimento dos seus fundamentos e consequentes benefícios para a própria indústria financeira.
O Open Banking, ao padronizar as interfaces, simplifica as integrações, facilitando a conexão entre plataformas e viabilizando o intercâmbio de produtos e serviços mediante parcerias, criando, na prática, um ambiente de interoperabilidade dentro do próprio ecossistema financeiro.
Evidentemente que esta nova facilidade possibilita uma dinâmica mais intensa de colaboração nos serviços financeiros com múltiplas possibilidades de combinação de jornadas e ofertas para benefício do cliente.
E como está o andamento do Open Banking?
O desenvolvimento do projeto impõe fortes e crescentes desafios para garantir uma infraestrutura tecnicamente robusta em um ambiente seguro, além de uma complexidade impressionante dado o montante de players envolvidos e interagindo, além da quantidade de requisitos e dados envolvidos.
O processo de governança desenhado envolve uma forte estrutura de autogestão e deliberação das especificações desenvolvidas pelo próprio mercado com supervisão do Banco Central (BC).
Embora haja atrasos em relação ao ousado cronograma originalmente definido pela regulamentação, e o processo de implantação ainda envolver etapas em andamento, o avanço realizado já tem capturado quase 10 milhões de consentimentos e mais de 200 milhões de acessos às APIs, demonstrando o potencial crescente de adesão na medida que a informação sobre os potenciais benefícios prometidos se tornam mais familiares ao público.
Evolução para o Open Finance
Transcorrido agora pouco mais de um ano desde o início das primeiras implantações, o Open Banking começa a materializar nesta trajetória entregas de funcionalidades relevantes, ampliando e conectando outros negócios e se transformando no Open Finance.
Isso representa melhor o seu novo escopo de atuação, que envolve agora vários outros segmentos de negócios financeiros, tais como: seguros, previdência, investimentos e, em seguida, câmbio — ou seja, muito além do mundo bancário.
O Open Finance tangibiliza o potencial conceito introduzido pelo Open Banking e transforma o projeto em uma grande jornada, em um conjunto amplo de oportunidades inesgotáveis e exponenciação de resultados, quando combinado com o acesso e a integração de dados entre os negócios diferentes para prover uma visão e ofertas únicas e extremamente conveniente a cada cliente.
Isto amplia as possibilidades de compreensão das jornadas digitais de compra e consumo dos clientes e das empresas, permitindo percorrer um conjunto amplo de dados e necessidade que não se limita aos regramentos e condições de uma única vertical de negócios financeiros.
Expandindo o movimento Open
Nesta trilha de evolução – com benefícios cada vez tão relevantes e nítidos – várias indústrias podem e irão inevitavelmente se engajar na medida que caminhem dentro do seu processo de digitalização, permitindo integração dos seus dados, e oferecendo autonomia e poder aos seus clientes.
O sucesso do programa brasileiro, considerado por muitos como o mais completo e avançado projeto de Open Finance do planeta, habilita ampliar o conceito a se expandir e avançar para outras dimensões e segmentos de negócios.
E nesse sentido, a iniciativa de Open Health, por exemplo, começa a ganhar forma, dado o potencial de benefício com a unificação do acesso do seu histórico ao cliente e aos agentes de saúde autorizados por ele, hoje espalhados por várias unidades de atendimento médico, permitindo a montagem de um diagnóstico clínico extremamente preciso e benéfico para o tratamento adequado.
E independentemente do início de um projeto institucional e estruturado, a indústria de saúde parece já se movimentar buscando se beneficiar por meio de fusões e aquisições com foco na complementaridade de dados e serviços, antecipando o futuro.
Mas certamente muito mais se pode extrair e transformar em outros negócios que possuem massa relevante de clientes com uma dinâmica intensa de relacionamento, como telecom, utilities, varejo, serviços públicos etc.
O potencial do ‘movimento Open’ tende a ganhar cada vez mais impulso com a entrega crescente de oferta de soluções combinadas entre negócios em prol de um cliente cada vez mais exigente e conectado.
Open Economy
A jornada ‘Open’ é, na verdade, uma nova forma de se relacionar e desenvolver os negócios, formulando estratégias de forma ampla e global por meio da integração de dados necessários para maior entendimento do seu cliente — independentemente de onde estes dados estiverem residindo.
Um horizonte em que as fronteiras e limitações são vencidas mediante parcerias e complementaridades promovidas para gerar soluções completas em benefício do cliente.
Um novo mundo de negócios que somente prosperará por meio da ampla e intensa cooperação.
No Open Economy, o cliente é sempre soberano e dono de todos os seus dados, podendo monetizá-los ao liberá-los a terceiros ou simplesmente utilizá-los em seu próprio benefício, possibilitando se relacionar com quem gerar ofertas e experiências diferenciadas e livres de barreiras de saída.
Não importa que tipo de negócio ou serviço, seja financeiro, varejo ou indústria, as decisões e ofertas de soluções serão cada vez mais orientadas pelo comportamento, perfil e expectativa de cada cliente, e desenhadas pela análise dos dados disponíveis para que a experiência não seja apenas conveniente mas completa, por meio da colaboração dos parceiros envolvidos, atuando de forma digital e integrada.
Aparentemente, ainda existe um longo caminho até chegar a esse nível de evolução e maturidade de uma economia totalmente aberta e compartilhada, mas o caminho está trilhado pelos resultados que estão sendo gradativamente gerados pelo agora Open Finance.
Todas as empresas e todos os executivos devem se preparar para esta nova realidade de integração e coopetição, pródiga em geração de múltiplas oportunidades e saltos de eficiência, se quiserem sobreviver.
As opiniões neste espaço refletem a visão dos colunistas, e não a do Finsiders.
Leia outros textos do colunista:
Por que os bancos irão sobreviver às fintechs
Prepare-se, Open Finance será uma jornada sem fim
O grande desafio da implantação do Open Finance
Reflexão sobre a ‘assimetria regulatória’ no setor financeiro
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Carlos A. de Oliveira é CEO da Certdox e integra o pool de fintechs da Bossanova Investimentos. Consultor, conselheiro e investidor-anjo, foi CIO do Banco Original e diretor do Itaú Unibanco. Escreve bimestralmente no Finsiders.
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