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Em evento para investidores, em junho do ano passado, os copresidentes do conselho de administração do Itaú Unibanco, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, usaram boa parte do tempo de suas falas para destacar os diferenciais do banco frente aos novos entrantes, especialmente as fintechs.
Agora, pouco mais um ano depois, enfatizaram que o banco está saindo da defensiva e partindo, de fato, para o ataque. “No ano passado, mencionamos que a gente estava se defendendo e não podia partir para o ataque. Acho que agora o banco está pronto”, afirmou Pedro, durante o Itaú Day 2022.
Segundo Roberto, o Itaú saiu da defesa, mas sem se “descuidar dela evidentemente”, e está partindo para o ataque para conquistar novos espaços no mercado e, assim, procurar concorrer “pari passu” com os novos entrantes, que trouxeram desafios em termos de satisfação dos clientes.
“Temos muito a evoluir, mas estamos nesse caminho. O primeiro passo era entender que precisávamos mudar. O segundo passo era iniciar essa jornada e agora estamos em plena jornada”, disse Roberto.
Em sua fala, Pedro disse que o clima no banco é muito diferente dos últimos anos porque os modelos de negócios convergiram. “No ano passado, a gente mencionava que as regras não eram as mesmas, que havia de alguma maneira uma competição que se dava por mecanismos diferentes”, destacou.
“O mercado mudou. Não é mais assim. Estamos vendo que crescimento é importante, e o mercado de capitais financia esse crescimento, mas agora ele também está olhando resultado e lucro, e não pode ser um lucro muito lá embaixo ou muitos anos à frente”, enfatizou Pedro.
Para o copresidente do conselho e ex-CEO do antigo Unibanco, os novos concorrentes têm ou tinham uma “história muito interessante” para apresentar, mas agora estão tendo que se adequar a um mundo mais parecido com o de bancos como o Itaú.
“Isso de alguma maneira está sendo muito percebido dentro da organização. E nossa capacidade de competir só se tornou ainda maior, melhor, mais competente e uma história mais interessante. Estamos num cenário do banco muito favorável, não acha?”, afirmou Pedro.
O ambiente de juros altos mundo afora — que estão desafiando as empresas de tecnologia, inclusive fintechs — tem feito a nova concorrência enfrentar os mesmos problemas que os bancos, argumentou Roberto.
“Primeiro, nós absorvemos os problemas deles, que era melhorar o tratamento dos clientes, trazer a visão cliente. Agora eles estão vendo a necessidade de apresentar resultados financeiros e estão sendo cobrados pelo mercado de capitais. Então, acho que o jogo ficou mais igual, de certa forma. Estamos em condições de competir melhor”, afirmou.
O copresidente do conselho e ex-CEO do Itaú emendou com uma crítica aos novos entrantes, sem citar nomes. “É muito fácil crescer oferecendo preços baixos, e até subsidiados, para atrair os clientes. Na medida em que precisa apresentar resultados, a competição fica mais equânime”, disse.
A dupla elogiou, ainda, a nova gestão do banco, comandado desde fevereiro do ano passado por Milton Malufy Filho. “Muita coisa está mudando no banco, e acho que tem mudar, mesmo. A nova geração que assume o banco vem com espírito de mudança, e para se adaptar ao novo momento do mundo”, destacou Roberto.
Segundo Milton, o Itaú vem passando por uma forte transformação cultural nos últimos 18 meses, que é pautada pelo que o executivo chama de “verdadeira obsessão pelo cliente”. Isso se traduz, segundo ele, entender suas dores, reagir rapidamente e atendê-los da melhor maneira possível. “Isso significa construir o banco com o cliente, e naturalmente usar a tecnologia para acelerar ainda mais essa jornada.”
Clientes “engajados”
Os resultados começam a aparecer. Dos cerca de 66 milhões de clientes pessoas físicas do Itaú, 67% deles são considerados engajados, citou Milton. Isso significar dizer, segundo ele, que a maior parte ou até 100% das necessidades financeiras desses correntistas estão sendo atendidas pelo banco.
“Observamos que clientes mais engajados são mais satisfeitos, fiéis e mais rentáveis. Possuem um ‘share of wallet’ de crédito de 50%, ou seja, o banco participa de cerca de 50% do risco de crédito desses clientes, quase 3x maior que o dos clientes não engajados”, afirmou Milton.
De acordo com o CEO do Itaú, mais de 2 milhões de novos clientes passaram a ser enquadrados nesse perfil de engajados no primeiro semestre deste ano. “A receita desses clientes é mais de 10x superior a de um cliente não engajado. E um aumento de 1% na base de engajados gera um resultado incremental de aproximadamente R$ 1,2 bilhão por ano.”
O executivo enfatizou, ainda, que mais do que focar na rentabilidade, maximizar satisfação do cliente é o “ponto de partida” do banco. “Sabemos que estamos em constante aprendizado. Temos a humildade de reconhecer que não sabemos de tudo e que não temos todas as respostas. Aprendemos sempre com nossos próprios clientes, com a concorrência, com outras indústrias e com nossos próprios erros”, reconheceu.
Em relação à tecnologia, o Itaú manteve a projeção de chegar ao final do ano com metade dos seus sistemas nas nuvens. “Hoje posso dizer que mais de 30% da nossa plataforma já foi reescrita e está operando em cloud e mantemos a ambição de 50% até o fim do ano”, afirmou Ricardo Guerra, CIO do banco.
De acordo com o executivo, o processo não representa apenas a migração dos sistemas para a nuvem pública da AWS, e sim toda uma reconstrução das plataformas. “Estamos quebrando uma arquitetura monolítica, construída ao longo de décadas, em microsserviços de forma componentizada.”
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Danylo Martins é jornalista com dez anos de cobertura de finanças, empreendedorismo e inovação no setor financeiro. Com MBA em mercado de capitais, é vencedor de quatro prêmios de jornalismo econômico e colabora com o jornal Valor Econômico há oito anos. Teve passagens por Folha de S.Paulo e revista Você S/A.
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