Vixtra levanta mais R$ 16 milhões para acelerar crédito a importadores

A Vixtra, fintech de comércio exterior, acaba de levantar R$ 16 milhões em uma rodada pré-série A liderada pela Valor Capital. O ‘Pix’ cai na conta um ano após obter um generoso seed de R$ 35 milhões capitaneado pelos sócios da Sertrading. Na época, a grana foi aplicada na época em tecnologia para desenvolver a plataforma da startup e em recursos humanos.

Agora, o objetivo da startup com a nova captação, que também contou com a participação do Fontes II, fundo da QED Investors, é acelerar o volume transacionado na sua solução de pagamento e crédito para comércio internacional, além de aprimorar serviços na plataforma.

Segundo detalhou ao Startups Leonardo Baltieri, cofundador da Vixtra, parte dos recursos será aplicado em tecnologia, dados, e automação, para melhorar a experiência do cliente, enquanto outra fatia vai para o funding de crédito provido pela fintech via FIDC.

“A nova rodada representa muito mais que o dinheiro propriamente. Ela vem para trazer ao nosso captable fundos que possam nos apoiar no longo prazo”, afirma Leonardo. Ou seja, uma espécie de gasolina aditivada para o negócio fluir com mais consistência e melhor.

Novos mercados e pagamento em cripto

Com dezenas de clientes e dezenas de milhões transacionados em sua plataforma, a Vixtra pretende ainda contratar mais dez pessoas para o seu atual time de 30. A expectativa da startup é aumentar em 20x o volume mensal transacionado até o primeiro semestre de 2023 e expandir para novos mercados na América Latina, mantendo uma inadimplência muito baixa.

Segundo Leonardo, a expansão para novos mercados contempla Argentina, Colômbia e México, países onde os pequenos e médios importadores sofrem com as mesmas dores e possuem as mesmas necessidades que os brasileiros. Como exemplo, capital de giro e serviços financeiros desburocratizados (e com preços mais em conta para remessas menores).

Outra novidade que deve vir em 2023 é o pagamento em cripto. “Avaliamos a tokenização do crédito que provemos, e já estamos em conversas nesse sentido com empresas que fazem tokenização de ativos”, adianta o executivo.