UM CONTEÚDO ACCREDITO
Cada instituição tem um processo específico e suas próprias regras para análise de crédito, mas os clientes não conhecem a maioria. Por isso o que não falta são dúvidas sobre os porquês das rejeições.
Existem vários motivos que podem levar à recusa, como “nome sujo” na praça – da empresa ou dos sócios – informações contraditórias ou inexistentes, receita insuficiente (ou mesmo prejuízos), processos judiciais ou falta de capacidade futura de pagamentos.
Vamos esclarecer os principais, o que fazer para solucioná-los e como aumentar as chances de obter o dinheiro emprestado que sua empresa precisa.
Principais motivos da rejeição de crédito
Dados incorretos ou desatualizados
É crucial que a solicitação seja preenchida de forma 100% assertiva, qualquer inconsistência nos dados pode gerar problemas na sua solicitação. Recomendamos muita atenção nessa etapa.
Histórico de pagamento e capacidade de pagamento
É levado em consideração todo o histórico e a previsão de capacidade de pagamento futuro. Nessa etapa é importante que não existam dívidas em atraso, nem no presente nem no passado – tudo que já foi feito será levado em consideração.
Score baixo
Existem diversos fatores que podem abaixar a pontuação do requerente, tais como dívidas em aberto, atraso no pagamento de contas de consumo, alto número de solicitações de cartões de crédito (com um curto intervalo entre elas), muitos pedidos de aumento do limite do cartão, não ter conta no nome da empresa e o respectivo histórico de pagador.
Importante: os bancos e as fintechs têm o direito de não conceder o crédito pleiteado pelas empresas. No entanto, cabe às instituições informar aos seus clientes as condições que embasaram tal decisão.
Mas o ideal é ser aprovado, certo? Então, vamos às dicas:
Seja realista
Tente pensar como o gerente – ou melhor ainda, como o algoritmo de análise. É como brincar de ‘advogado do diabo’ contra si mesmo. Você emprestaria dinheiro para sua empresa? Compraria um carro usado da sua empresa? Acredita que as informações e histórico da sua empresa são confiáveis? Se a resposta for não ou talvez, procure melhorar essas informações. É sim? Então pode passar para a próxima dica.
Seja sincero
Nunca ofereça dados falsos ou ‘maquiados’ sobre a empresa; além de contar pontos contra, pela falsidade ideológica, é uma tentativa inútil – hoje os bancos têm fácil acesso aos dados, e ao notar inconsistências ou incongruências, vão recusar seu pedido instantaneamente.
Sua empresa está com o nome sujo, ou seja, foi incluída em algum banco de dados de inadimplentes?
Se a resposta for positiva, é possível que a dificuldade de obter crédito seja muito alta – embora não impossível. Mas, neste caso, pesquise antes quais instituições aceitam dar crédito para empresas negativadas – e prepare-se porque isto pode custar mais caro . Se a resposta for negativa, avance uma casa!
Pesquise instituições que oferecem crédito para empresas como a sua
Existem diferenças entre o ‘apetite’ do banco ou fintech por determinado perfil de empresa, e mesmo por setores onde atuam. Tem fintechs, como a ACCREDITO, que nasceram para dar crédito para micro e pequenas empresas, enquanto algumas, só para pessoas físicas e outras só para bares e restaurantes, por exemplo. Os benefícios e processos também podem variar de acordo com cada instituição. Selecione duas ou três, mas acione uma de cada vez. Acertar na escolha já aumenta as chances de sucesso.
Conheça as linhas disponíveis
Aqui o objetivo é buscar a mais adequada para o momento ou necessidade da empresa. Ir direto ao ponto também é um fator que ajuda na aprovação. Existem linhas de desconto de recebíveis, crédito para capital de giro (com ou sem garantia real, com ou sem aval dos sócios, sem garantia física, com garantia em receitas futuras recorrentes etc.), financiamento para investimento fixo, para folha de pagamentos… Se tiver dificuldade em escolher, vale se aconselhar com seu contador, seu sócio, ou até mesmo em sites especializados.
Leia mais
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Saiba quais documentos são exigidos e reúna todos previamente
Para dar entrada na análise de crédito, é preciso oferecer documentação¹ correta, atualizada e completa, mesmo que sua empresa já seja cliente da instituição – mas se for seu primeiro cadastro, será imprescindível para formar uma primeira fotografia da situação. Além dos documentos da empresa, desde a inscrição CNPJ, registro na Junta Comercial, Defis e recibo de entrega e extrato do Simples Nacional (ou da declaração anual), também será preciso fornecer documentos pessoais dos sócios. Vale lembrar que esses dados são sigilosos.
Avançando na esteira de aprovação
Além da análise da documentação, renda e reputação (Serasa, SPC), bancos e fintechs tem suas próprias ferramentas, que podem envolver até mesmo tecnologias avançadas como machine learning e inteligência artificial para confirmar se o solicitante e a solicitação são compatíveis e entender o nível do risco do empréstimo para a instituição.
¹ Documentação necessária na ACCREDITO
Da empresa:
– Comprovante de endereço da empresa;
– Comprovante de dados bancários (contendo razão social da empresa, número do banco, agência e conta corrente da empresa).
Do(s) sócio(s):
– Documentos de identificação válidos e oficiais com foto (RG, CNH etc);
– Comprovante de residência (contas de consumo tipo de luz, água, gás, celular, TV por assinatura, etc).
Score de crédito
Ainda na análise, esse score² é responsável por dar uma nota levando em consideração o seu histórico e relação com pagamentos e solicitações de empréstimo na sua vida. Essa pontuação é atribuída por empresas de credit score (rating) , como a Boa Vista e o Serasa, livre para consulta a qualquer momento em seus respectivos sites.
É muito importante saber o score da sua empresa e fazer de tudo para mantê-lo alto, facilitando na hora da análise. Lembrando que esse score não tem caráter decisivo, é apenas um indicador utilizado como régua para entender o posicionamento e classificar o risco, caso sua empresa esteja com o score baixo ainda é possível conquistar o crédito desejado.
² O score é medido da seguinte forma: 0 a 1000 pontos. Sendo responsável pela sua reputação financeira, classificando o seu risco de se tornar inadimplente:
– 0 a 200 – Risco Altíssimo;
– 201 a 400 – Risco Alto;
– 401 a 700 – Risco Intermediário;
– 701 a 900 – Risco Baixo;
– 901 a 1000 – Risco Baixíssimo.