RecargaPay agora mira os MEIs
A fintech RecargaPay está ampliando seu portfólio, com o lançamento da conta digital PJ, de olho nos microempreendedores individuais (MEIs), um público que representa cerca de 70% das empresas em atividade no país.
Segundo a empresa, a conta PJ é gratuita e o cadastro pode ser feito em apenas alguns cliques por qualquer pessao que tenha registro como MEI. A solução busca facilitar a gestão do fluxo de caixa desses usuários e disponibiliza a tecnologia ‘web app’ para quem prefere a experiência via computador, além de modalidades de crédito.
“Já atendemos profissionais autônomos e notamos que existia uma demanda por este tipo de serviço para quem é MEI. Com o nosso app, esses empreendedores podem vender e receber com Pix grátis, solicitar empréstimos com taxas melhores, e até mesmo transferir sua maquininha para o app”, afirmou Wenceslao Frers, VP de B2B da RecargaPay, em nota.
Fundada em 2010, a RecargaPay recebeu autorização do BC para operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD) no ano passado. Em fevereiro de 2022, foi aprovada para atuar também como instituição de pagamento (IP) na modalidade emissor de moeda eletrônica.
BB aposta em blockchain e tokenização
O Banco do Brasil (BB) anunciou nesta quinta-feira (10) um investimento estratégico na Bitfy, startup especializada em infraestrutura para operações com blockchain e criação de aplicações utilizando essa tecnologia. O valor do aporte não foi divulgado.
Trata-se do primeiro cheque assinado pelo banco por meio do BB Impacto ASG, fundo de Corporate Venture Capital da instituição, gerido pela Vox Capital.
Segundo o banco, o investimento visa otimizar as aplicações e sistemas internos da instituição, desenvolvendo soluções mais eficientes para democratizar o acesso a produtos financeiros, como pagamento e crédito, e não financeiros, como ativos agrícolas e carbono. Clientes pessoas físicas e empresas serão beneficiadas.
“O BB acredita que a tendência de tokenização ampliará opções de investimento e adicionará fontes interessantes de financiamento para empresas. Por este motivo, buscamos o investimento estratégico na Bitfy, para acelerar o desenvolvimento de soluções neste sentido”, disse Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, em nota.
Fundada em 2017, a Bitfy possui entre os investidores a Borderless Capital, Algorand Capital e Dash Investment Foundation, especializados no mercado blockchain.
“Agora que selamos essa parceria estratégica, Bitfy e Banco do Brasil, iremos impulsionar a adoção da nova economia DeFi [sigla em inglês para finanças descentralizadas], desenvolvendo a infraestrutura necessária para ampliar a autonomia e democratizar a utilização e acesso ao ecossistema de ativos digitais em todo o Brasil”, afirmou Lucas Schoch, fundador e CEO da Bitfy, também em nota.
Por falar em cripto…
O PicPay anunciou que está liberando duas novas criptomoedas para negociações no aplicativo. São elas: Uniswap (UNI) e Chainlink (LINK). Elas se juntam a outras cinco já disponíveis na exchange, lançada em agosto: Litecoin (LTC) e Polygon (MATIC), liberadas em outubro, além de Bitcoin (BTC), Ether (ETH) e Pax Dollar (USDP).
As negociações podem ser feitas a partir de R$ 1. Para acessar, basta abrir o app da fintech, tocar na aba ‘carteira’ e, em seguida, em ‘cripto no PicPay’. Depois, é só selecionar a moeda desejada e fazer a transação. O usuário também tem acesso à variação da cotação das moedas disponíveis no app e a conteúdos educacionais sobre o mercado, diz a empresa em nota.
Com mais de 71 milhões de usuários registrados, sendo mais de 32 milhões de clientes ativos, o PicPay atua hoje em outras quatro frentes, além dessa recente de cripto e Web3: serviços financeiros para PF; serviços financeiros para PJ; marketplace financeiro; e PicPay Store. A estratégia é ser um super app, se inspirando no exemplo bem-sucedido do WeChat, na China.
Grupo GCB se prepara para 2023 e contrata CTO
O Grupo GCB — holding que controla fintechs como Adiante Recebíveis e PeerBR — acaba de contratar Vinícius Reis (ex-DocWay) como novo Chief of Technology Officer (CTO). Segundo a empresa, o executivo vai assumir todo a área de tecnologia do grupo com o desafio de manter a equipe enxuta, enquanto as fintechs do grupo aceleram, e de posicionar a empresa em definitivo na vanguarda da tecnologia aplicada às finanças, em especial de escalar seus protocolos de DeFi.
Recentemente, o Grupo GCB fechou um acordo para financiamento de U$S 13 milhões com a Credix, um marketplace de crédito que trabalha com DeFi. A fintech de antecipação de recebíveis do grupo, a Adiante, cresceu mais de 300% quando comparada ao volume de antecipação do ano passado. Já a PeerBr, especializada em ativos alternativos, transacionou 1.000% a mais em tokens de ativos não mobiliários e criptomoedas.
Betterfly compra SeuVale e entra em benefícios flexíveis
A Betterfly, unicórnio chileno do segmento de recursos humanos e benefícios corporativos, anunciou a aquisição da startup brasileira SeuVale, fazendo um movimento local para entrar no segmento de benefícios flexíveis. A notícia saiu no Startups.
Com a aquisição, de valor não divulgado, a empresa quer consolidar sua estratégia de expansão como um software modular de serviços no formato SaaS, usando os benefícios como uma de suas formas de engajamento e fidelização, associado ao apelo social carregado pela startup em seu core business. Leia mais.
*A seção Radar publica uma curadoria de notícias curtas e relevantes sobre aportes, operações de M&A, parcerias, lançamento de soluções, entre outras novidades que interessam ao mercado de fintechs.
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