A TerraMagna, fintech de crédito para o agronegócio, não passou incólume ao cenário adverso para as startups e demitiu 34 funcionários nesta terça-feira (28). O número corresponde a mais de um quarto do quadro total de mais de 130 colaboradores da companhia. Foram afetadas áreas como engenharia, pessoas e marketing.
Em nota ao Finsiders, o CFO da empresa, Gustavo Shaper, diz que os desligamentos ocorreram devido a uma reestruturação, com “redução de camadas de hierarquias e unificação de cargos”, uma medida tomada para a fintech se adequar ao cenário do mercado e conseguir gerar caixa.
“Reforçamos que continuamos normalmente com as nossas operações, levando fortemente para o agronegócio o insumo mais importante que é o crédito”, complementou o executivo, no texto.
Aos funcionários desligados, a TerraMagna diz ter oferecido três meses de consultoria com uma empresa especializada para recolocação no mercado de trabalho, além de estender por 30 dias o plano de saúde.
Os cortes ocorrem pouco mais de um ano depois que a fintech anunciou uma captação liderada pelo SoftBank Latin America Fund com participação da Shift Capital e Milenio Capital, além de investidores anteriores, no terceiro aporte recebido pela fintech.
Layoffs
Com as demissões em massa, a TerraMagna se junta a uma lista crescente de startups, inclusive fintechs, que enxugaram os quadros de funcionários para atravessar um cenário macroeconômico adverso.
De acordo com levantamento feito pelo site Layoffs Brasil, mais de 30 startups no país fizeram demissões em fevereiro. Ao todo, mais de 2,7 mil profissionais foram impactados pela onda de desligamentos em massa. Na relação, estão fintechs como OpenCo, Neon, Solfácil, C6 Bank, entre outras.
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