A TerraMagna, fintech de crédito para o agronegócio, atingiu o breakeven em 2023 e somou receita de R$ 110 milhões, alta de 280% em relação a 2022. Neste ano, a expectativa é alcançar uma receita de R$ 150 milhões. No primeiro trimestre de 2024, bateu margem líquida de 10%, informa a empresa, em nota à imprensa.
No ano passado, a agfintech concedeu R$ 1,5 bilhão em crédito, aumento de cerca de 30% ante o volume de 2022. Para 2024, o plano é liberar mais de R$ 2 bilhões, prevê a TerraMagna. “Porém, pelo visto, o número pode ser maior que o esperado, pois a carteira atual da empresa, no primeiro trimestre deste ano, é de R$ 1,1 bilhão”, diz a companhia. A inadimplência acima de 90 dias se mantém zerada.
Fiagros
Além disso, a TerraMagna segue estruturando novos Fiagros — sigla para fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais. A intenção é chegar à marca de R$ 5 bilhões de financiamento na cadeia de insumos agrícolas nos próximos anos. Recentemente, a fintech lançou o Fiagro Exclusivo Andav, que deve chegar a R$ 200 milhões em 18 meses.
Criados em 2021, os Fiagros totalizaram um patrimônio líquido de R$ 21,3 bilhões no ano passado, o que significou uma alta de 103% na comparação com 2022, conforme dados divulgados nesta semana pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Até o final de dezembro de 2023, por exemplo, foram registrados 97 Fiagros operacionais, segundo a autarquia.