UM CONTEÚDO MOTIM

Por que fintechs precisam mais de reputação que outras startups

Alta competitividade impõe necessidade de atacar objeções, como confiança, no consumidor brasileiro para abrir mercado e se diferenciar; busca por serviços de reputação aumentou 600% no último ano

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Fintechs e reputação - Imagem: ChatGPT
Fintechs e reputação - Imagem: ChatGPT

O Brasil é o país da América Latina com o maior número de fintechs ativas. Segundo a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), o número de instituições financeiras do setor de inovação já supera a marca de 1.400. Para se ter uma ideia da importância desse mercado para o contexto atual da economia, um levantamento produzido pela Ernst & Young revelou que 51% da chamada geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1997 e 2012, usam serviços de uma fintech.

Apesar do cenário promissor, essas instituições ainda precisam superar a desconfiança do público para conseguir crescer. E a grande maioria delas encontra dificuldades. Prova disso é que, de acordo com uma pesquisa recente divulgada pelo Google, 4 em cada 10 brasileiros ainda não se disseram dispostos a usar um serviço de uma startup financeira.

Como resposta a esse obstáculo, cada vez mais as fintechs têm investido em estratégias de comunicação voltadas para construção e credibilização de marca. Na MOTIM, primeira aceleradora de reputação e gestora de posicionamento do mundo, por exemplo, a busca por parte de empresas do segmento financeiro registrou um aumento de 600% nos últimos 12 meses.

Casos de sucesso

Clicando aqui, é possível ver cases de sucesso de fintechs que usaram as relações públicas para acelerar objetivos de negócios e conhecer algumas das estratégias usadas e obter apoio de especialistas para construir um caminho ajustado aos seus desafios.

A alta procura vai de encontro com os números apresentados pela Pesquisa Nacional sobre o Impacto de Relações Públicas no Mercado de Inovação, desenvolvida também pela MOTIM, que aponta que 98% das marcas de inovação têm a intenção de aumentar ou manter os orçamentos destinados à reputação institucional em 2024. 

De acordo com Silas Colombo, CCO da MOTIM, esse grande salto se deve a uma percepção cada vez mais clara do mercado de que a oferta tradicional do setor da comunicação para startups não apresenta a mesma efetividade para o segmento financeiro.

“No caso específico das fintechs, quanto maior a disrupção desse comportamento, mais o público tende a se afastar, o que é completamente ao contrário do que acontece, por exemplo, com as startups B2C do mercado de consumo, como o iFood, em que a inovação é o chamariz do negócio”, explica. 

Ainda na visão do executivo, outro ponto que justifica essa necessidade por geração de valor é o perfil de consumo dos clientes das fintechs. Ele é similar aos de empresas financeiras tradicionais, uma vez que não existe uma clara novidade como motivação, como acontece em outros mercados de inovação.

“É uma relação muitas vezes baseada em uma linha tênue entre confiança e eficiência. Até porque, os diferenciais assegurados pela inovação no mercado financeiro não representam o mesmo nível de transformação dos outros segmentos. Ou seja, a conquista do cliente passa por ganhos menos chamativos, como de eficiência ou atualização dos serviços”, diz. 

Depositando confiança

O CCO da MOTIM explica que as fintechs precisam de estratégias distintas com relação às outras startups para se posicionarem no mercado. Um dos pontos que exige atenção, por exemplo, é o momento de colocar em prática diferentes técnicas para acelerar a reputação.

“O hype e o buzz têm o seu papel dentro da construção da marca, mas em momentos diferentes do que comumente seriam aplicados em uma startup de outro segmento. A necessidade de fazer barulho com uma novidade, por exemplo, pode acabar demorando meses ou alguns anos em um processo de crescimento escalado e estruturado”, esclarece.

Outro fator de diferenciação da jornada de posicionamento institucional passa pelo envolvimento dos executivos da fintech. Eles ocupam um importante espaço de protagonismo na hora de construir confiança com o público. “Isso porque grande parte da aceleração inclui não apenas falar dos benefícios da solução. Também deve permitir que o público veja de perto, com visões mais humanas, os bastidores de como essa empresa é pensada e como ela enxerga o mercado”, afirma o especialista. 

Aceleradora de reputação

Por meio de uma metodologia própria para aplicação de estratégias de PR, a MOTIM se consolidou como especialista na comunicação para fintechs. Ao longo dos últimos anos, a aceleradora de reputação conseguiu colocar à prova essa lógica de trabalho em diversos segmentos de inovação no setor financeiro, seja oferta de crédito, gestão de processos financeiros e contábeis e mercado de investimentos. 

Na área de crédito, por exemplo, a empresa contribuiu para que a Credihome fortalecesse sua reputação positiva no mercado e atraísse clientes graças a uma comunicação estratégica mais robusta e impactante dentro da área imobiliária. Por meio de um trabalho de dois anos, a corporação se consolidou como referência no segmento de financiamento de casas no país, atingindo a marca de R$ 4,5 bilhões financiados, e vendo a sua expertise alcançar mais de 1 bilhão de pessoas em 2021.

Buzz e credibilidade

Já na esfera de processos financeiros, a Transferbank conquistou um salto de 8.000% em sua base de clientes, muito por conta do trabalho estratégico voltado à comunicação. O projeto idealizado pela MOTIM teve duas fases. No início, a ideia era gerar buzz para o negócio. Em seguida, gerar credibilidade para os executivos e fundadores. Com isso, a fintech registrou mais de 365 publicações num espaço de apenas três meses, conquistando a exposição e a confiança do mercado.

No mercado de investimentos, dois aportes conquistados pela Nomad foram a base estratégica para que a aceleradora gerasse posicionamento e percepção de transformação do mercado para a marca. Com mais de 53 reportagens na imprensa, inclusive internacional, a fintech impactou mais de 1,2 bilhão de pessoas. E conquistou visibilidade e a confiança do público por meio do anúncio desses investimentos. O resultado foi sentido ainda na sua taxa acelerada de crescimento, que superou a casa dos 30% ao mês. 

Conforme Colombo, a vasta experiência adquirida junto ao campo financeiro permitiu que as equipes estratégicas e de execução dos projetos tivessem visões mais atentas aos detalhes de comportamento do público-alvo nessas diferentes frentes de atuação. “Com isso, foi possível conectar o objetivo final do posicionamento de marca com as necessidades de crescimento do negócio. Em uma jornada estratégica, utilizamos posicionamentos e ferramentas na medida certa, no tempo certo, com a narrativa precisa para cada tipo de público”, conclui.

Se sua fintech passa por desafios parecidos e enfrenta a mesma realidade que citamos, não deixe de saber mais sobre a MOTIM clicando aqui. 

*Silas Colombo é CCO e fundador da MOTIM.