A iugu, fintech de gestão e automação financeira, levantou R$ 100 milhões por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), estruturado pela gestora H2Kapital em conjunto com o Bradesco BBI que atuou como coordenador exclusivo. A oferta foi estruturada por meio de uma oferta pública com esforços restritos nos termos da Instrução CVM 476. Os recursos do FIDC serão utilizados nas antecipações dos valores que os clientes da iugu têm a receber nas operações de cartões de crédito transacionadas pela plataforma de automação financeira da fintech.
De acordo com o CFO da iugu, André Luiz Gonçalves, o FIDC promove uma importante diversificação das fontes de capital, que vai suportar o crescimento da fintech e principalmente atender a demanda dos clientes. “Trabalhamos constantemente para ampliar o relacionamento bancário e atrair operações de alocações de recursos com bancos de primeira linha em bases competitivas. Hoje, temos acesso a funding para atender as demandas dos clientes e acompanhar o crescimento da companhia”, comenta o executivo. O fundo possui duas classes de cotas distintas, sendo uma sênior com rentabilidade fixa e uma classe subordinada com rentabilidade variável. “Nosso núcleo BBI Tech nasceu para atender às necessidades das empresas de alto crescimento. Ficamos orgulhosos em participar de uma operação desta natureza e contribuir para colocar a iugu mais próxima do mercado de capitais”. Afirma Felipe Thut, diretor do Bradesco BBI. “A Iugu com o FIDC de URs CERC levantou a barra em nível de serviço para os seus clientes e retorno para seus acionistas, comenta Marcus Herndl gestor da H2Kapital, gestora com foco em inovação para arranjos de pagamento”.
A H2Kapital é responsável pela gestão, a BEM DTVM responsável pela administração e o Banco Bradesco responsável pela custódia do fundo. O escritório de advocacia Pinheiro Neto Advogados foi o assessor legal da operação.
Em 2020, a fintech levantou R$ 120 milhões de investimento com o Goldman Sachs Asset Management.