“O governo fez bem em encaminhar novas medidas para despertar no País o sentimento de que podemos vencer a crise, sair da recessão e produzir empregos. O seu conjunto demonstra harmonia e pode iniciar a virada das expectativas”.
É necessário mostrar, e isso foi feito pelo governo, que há caminhos concretos possíveis para a superação gradual do desafio da questão dos custos gerais de produção no País e da eficiência da economia.
Foi fundamental emitir sinais efetivos de apoio a quem está endividado, buscando saídas que não tenham características de compulsoriedade. São alternativas colocadas de forma inteligente de renegociação de dívidas tributárias e com o BNDES, de adesão voluntária.
A redução dos spreads foi uma questão enfatizada pelo presidente Michel Temer e o ministro Henrique Meirelles. É um anseio de toda a sociedade, inclusive de nós, do setor bancário. O ponto central, bastante elogiável, é que a discussão terá um caráter técnico, embasado, com aplicação ao longo do tempo.
O Banco Central vem agindo com a tempestividade adequada e visão equilibrada. Apoiamos as medidas e vamos participar de forma ativa para compartilhar as soluções com toda a sociedade.
A mensagem fundamental do governo foi a de que este é o lote inicial de medidas de eficiência da economia. Novas soluções serão apontadas ao longo de 2017.
Precisamos voltar a trabalhar, fazer as contas do negócio, definir estratégias, investimentos e criar empregos. ”
Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF)