A Bitso Brasil habilitou o St. Paul’s Pub, bar na região de Pinheiros da cidade de São Paulo, a aceitar criptomoedas como meio de pagamento. Além disso, a Via, plataforma global de folha de pagamentos, vai utilizar os serviços da Bitso para para pagamentos internacionais com stablecoins. Transferências internacionais com criptomoedas tendem a ser mais rápidas e baratas do que as que acontecem pelos meios tradicionais.
“Estamos dando aos trabalhadores mais opções para decidir como receber seus pagamentos, independente de onde moram ou para qual empresa trabalham. Também estamos permitindo que as empresas contratem talentos internacionais sem se preocupar com questões administrativas”, disse Itziar Diez-Canedo, cofundadora da Via. De acordo com a Bitso, o mercado global de trabalho remoto deve crescer de US$ 20,1 bilhões em 2022 para US$58,5 bilhões em 2027, mostra o estudo Markets and Markets.
“Pagar funcionários em um novo país significa resolver problemas como inflação e taxas ocultas de transações estrangeiras, para fornecer opções de pagamento sem complicações. Com a alternativa dos pagamentos em criptomoedas, pequenas e grandes corporações podem garantir que seus funcionários internacionais sejam remunerados de forma justa e rápida, em conformidade com as regulamentações de cada país e independentemente do que possa estar acontecendo na economia local”, diz a Bitso.
Isso nos mostra mais um caso de uso que está tornando as criptomoedas uma tecnologia útil para pessoas e empresas”, explicou Carlos Lovera, Líder de Desenvolvimento de Negócios da exchange.
Foxbit testa plataforma para América Latina
A Foxbit começou, nesta semana, os testes de sua nova plataforma global de criptomoedas, com foco nos países da América Latina. México e Argentina deverão ser os mercados com maior movimento, segundo informação que a empresa deu ao site NeoFeed. Além disso, a empresa foca em clieintes que já operam com cripto, para negociações entre moedas digitais. Isso porque evita integração com moedas fiduciárias, disse o co-CEO da Foxbit, Ricardo Dantas.
Por enquanto, haverá apenas a plataforma e não estrutura física. E haverá 300 criptomoedas disponíveis. De acordo com o co-CEO, a plataforma vai oferecer produtos que as locais não têm. No Brasil, a exchange diz ter mais de 1 milhão de clientes. Em fevereiro passado, a Foxbit recebeu um aporte de cerca de R$ 100 milhões liderado pela OKG Ventures, da exchange chinesa OKX.