Usando mais de 500 dados abertos e públicos e Inteligência Artificial, a Dataholics criou um sistema que analisa mais do que o histórico de pagamento de pessoas e empresas, mas também dados sociais. Agora, o serviço que vinha prestando para fintechs, bancos, e-commerces e outras empresas virou uma plataforma self service para ser usada por qualquer um, mediante uma assinatura mensal.
O modelo de negócio é semelhante ao dos bureaus tradicionais, como Serasa e Boa Vista. “Mas nossa plataforma é capaz de analisar informações de quem está fora do mercado, de empreendedores informais, desbancarizados a desempregados”, diz o CEO Daniel Mendes. Ou seja: é uma plataforma alternativa e complementar as que já existem.
“Nossa metodologia de credit scoring é mais inclusiva, conseguimos trazer ao mercado quem não tinha oportunidade de crédito; com isso, nossos clientes crescem sem aumentar a inadimplência”, afirma.
“Temos o caso de uma fintech de crédito para desbancarizados, em comunidades, que quando agregou nossa solução às análises convencionais conseguiu aumentar os volumes emprestados em dez vezes – e a taxa de inadimplência, por sua vez, caiu de 35% para 10%”, diz Mendes. No caso de empresas maiores, que já usam mecanismos próprios de análises de risco, a taxa de crescimento da base é menos, mas chega a 100%.
Assista a entrevista completa concedida pelo CEO ao canal de Fintechs Brasil no Youtube e entenda por que Mendes é um verdadeiro “viciado em dados”.