BaaS

Kanastra estreia vertical de "banking" para fundos e securitizações

A ideia de entrar em banking é servir os clientes do mercado de capitais de ponta a ponta

Manuel Netto/Kanastra - Imagem: LinkedIn
Manuel Netto/Kanastra - Imagem: LinkedIn

A Kanastra, fintech de backoffice tecnológico, está entrando em uma terceira vertical de negócio: o Banking as a Service (BaaS) para fundos estruturados e securitizações. Um ano após obter a licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) do Banco Central (BC), a Kanastra começa a prover serviços financeiros.

É uma “caixinha de ferramentas” que inclui Pix, boletos, conta digital e operações de crédito como antecipação do saque aniversário do FGTS, conta ‘escrow’ (para fazer gestão de garantias), e nota comercial, por exemplo.

Banking e crédito

Segundo um dos sócios e co-fundadores da Kanastra, Manuel Netto, a ideia é servir os clientes de ponta a ponta. Ou seja, além da gestão, administração de fundos estruturados como FIDCS e emissão de securitizações (CRIs, CRAS, CRs, debêntures), agora também banking.

“Temos concorrentes em cada uma dessas verticais, mas somos o único com a oferta completa para o mercado”, diz Manuel.

Segundo o sócio, a Kanastra veio trabalhando no sistema e na tecnologia para poder oferecer esses produtos aos clientes no último ano. Nessa plataforma, eles acessam e controlam todas as suas operações, das contas à emissão de CCB, de escrituração de nota comercial, a performance das suas carteiras, o desempenho do crédito, as métricas e a gestão de risco.

Com pouco mais de dois anos de idade, R$ 9 bilhões de ativos sob serviço, 130 operações de fundos e securitizações, 150 funcionários, mais de 300 investidores profissionais e um crescimento acima de 11 vezes nos últimos 12 meses, a Kanastra conquistou clientes como a Creditas e Solfácil, “dois dos maiores originadores de crédito do Brasil”.

“Estamos nos consolidando como o maior provedor de serviços para operações de mercado de capitais para fintechs”, acredita Manuel. “Mas não só. Entre nossos clientes estão empresas dos setores agro, imobiliário, logística, comércio… além dos investidores institucionais”, diz.