COMPLIANCE

Nomad traz ex-PicPay e Itaú como diretor de riscos integrados

Daniel Carvalho assume posição com a meta de elevar os pilares de governança, compliance e riscos da fintech

Daniel Carvalho/Nomad - Imagem: divulgação
Daniel Carvalho/Nomad - Imagem: divulgação

A Nomad, fintech que busca facilitar o acesso de brasileiros a uma vida financeira global, segue reforçando a área de banking. A empresa acaba de anunciar Daniel Carvalho como diretor de riscos integrados. O executivo terá como principal objetivo elevar os pilares de governança, compliance e riscos da companhia.

Formado em Matemática Aplicada a Finanças, Daniel iniciou a carreira na área de modelagem de risco de crédito do Itaú. Atuou na área de risco de mercado do BTG Pactual e, depois, voltou a trabalhar no Itaú, mas na área de riscos da asset do banco. Mais recentemente, teve passagem pelo PicPay e Banco Original.

Em nota, o novo diretor diz que reforçar os pilares de governança corporativa, compliance e riscos não pode ser algo feito de forma reativa. “Geralmente, as instituições passam a se preocupar com essas questões somente após o recebimento de alertas dos órgãos reguladores, quando fica claro o imenso impacto que essas falhas operacionais podem ter sobre o negócio”, disse.

O objetivo, assim, é que a Nomad se antecipe e reforce as operações nesse sentido. “Ela se aproxima ainda mais dos órgãos reguladores, melhorando a aderência dos negócios ao seu apetite a riscos, e também aumenta o potencial de melhoria na eficácia e robustez da construção dos seus produtos.”

Reforços

Há pouco mais de um mês, a Nomad também contratou Pedro Barreiro, ex-Wise, como novo diretor de banking. Além disso, ainda este ano, trouxe as executivas Thais Souza Nicolau e Andrea Mattei para liderar as áreas de marketing e shop & travel, respectivamente.

Em 2023, a Nomad multiplicou a receita por quatro vezes, assim como atingiu 1,3 milhão de clientes. Ainda no ano passado, reforçou o caixa com um aporte de US$ 61 milhões (cerca de R$ 300 milhões, no câmbio da época). O negócio foi avaliado em R$ 1,8 bilhão.