O lucro líquido global do Nubank (Nu Holdings) dobrou no segundo trimestre deste ano. Mas no Brasil, os calotes acima de 90 dias aumentaram 0,7 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023. O lucro atingiu US$ 487 milhões, ante US$ 225 milhões no segundo trimestre do ano passado. A inadimplência subiu a 7%, ante 6,3%.
A carteira de crédito do banco Nubank fechou o semestre em US$ 18,9 bilhões, com aumento de 8% no trimestre e de 27,7% em um ano.
O fundador e CEO do Nubank, David Vélez, destacou em nota que o banco digital atingiu uma das maiores rentabilidades do setor: 28%. E que a base de clientes cresceu para 105 milhões. “Acreditamos que esta fórmula de negócios vai pavimentar o caminho para que o Nu se torne a maior plataforma de tecnologia de consumo na América Latina”.
Em relação aos atrasos, o Nubank afirmou que já esperava pelo aumento. “O aumento de 70 pontos-base neste trimestre é simplesmente um reflexo do aumento de 90 pontos-base, principalmente sazonal, visto no último trimestre”, diz a nota. O índice de inadimplência entre 15 e 90 dias diminuiu para 4,5%.
As receitas seguem crescendo: em termos anuais, a alta foi de 52% , para US$ 2,85 bilhões. No mesmo trimestre do ano anterior, o aumento das receitas foi ainda mais forte, de 69%.