Zetta lança estudo sobre concorrência, Parfin recebe aporte e mais...

A Zetta, associação que reúne empresas de tecnologia que oferecem serviços financeiros digitais, em parceria com o centro de pesquisa Labrys, lançou nesta semana um documento que sugere medidas para ampliar a concorrência no setor. Intitulado “Como estabelecer as bases de um mercado financeiro competitivo em 10 passos”, o texto combina teoria e insights práticos.

Levando em consideração mais de uma década de aprendizados na transformação de sistemas financeiros na América Latina, o documento sugere dez ações. Elas são divididas em três categorias: considerações gerais para iniciativas regulatórias bem-sucedidas, medidas para remover barreiras de entrada e operação no mercado. E, por fim, ações positivas que os reguladores podem tomar para criar condições de competição.

“Nos últimos anos, o Brasil liderou uma agenda de inovação regulatória pioneira, marcada pela colaboração entre órgãos públicos e o setor privado. Essa agenda impulsionou o desenvolvimento de novas soluções e produtos, ampliando significativamente a inclusão financeira com a ascensão das fintechs. Essa experiência, por exemplo, já está influenciando outros países na América Latina. Além disso, tem o potencial de se expandir para outras regiões”, destaca Eduardo Lopes, presidente da Zetta.

O estudo está disponível gratuitamente aqui.

Parfin capta US$ 10 milhões e mira mercado global

A Parfin, empresa de infraestrutura de ativos digitais que impulsiona as finanças globais na blockchain, anuncia o primeiro closing (fechamento) de sua rodada de Série A, levantando US$ 10 milhões. Liderada pela ParaFi Capital, a captação teve participação da Framework Ventures, L4 Venture Builder e Núclea. O investimento total pode chegar a US$ 16 milhões até o final do segundo closing.

Os recursos permitirão, assim, que a Parfin continue desenvolvendo a Rayls, blockchain de nível empresarial, atraia talentos de ponta e impulsione seu crescimento global. Atualmente com US$ 38 milhões em investimento total, a Parfin possui um histórico sólido com instituições de ponta como B3 Digitas (subsidiária de serviços de ativos digitais da B3), Banco BV e Núclea. Agora, planeja levar sua expertise aos mercados financeiros globais, com foco em Ásia, América Latina e Europa.

“A Parfin defende uma abordagem de finanças unificadas (UniFi). Combinando o melhor das finanças tradicionais (TradFi) e descentralizadas (DeFi), já ajudou instituições financeiras globais a se beneficiarem da tecnologia blockchain”, disse Marcos Viriato, cofundador e CEO da Parfin. “Com este novo investimento, então, podemos ajudar mais bancos e instituições a realizarem novas fontes de receita e permanecerem relevantes aproveitando a eficiência, segurança e transparência dos ativos digitais.”

A abordagem da Parfin, que une DeFi e TradFi, permite que instituições financeiras cumpram as regulamentações, assim como proporciona a privacidade e segurança exigidas. Além disso, permite a conformidade regulatória em jurisdições locais, enquanto aproveita todas as vantagens da blockchain.

“A Parfin construiu produtos de software de primeira classe para colocar as instituições financeiras nos trilhos da blockchain“, disse Ben Forman, Sócio Gerente da ParaFi. “A equipe da Parfin é singularmente qualificada para conquistar esta oportunidade. Já fez grandes progressos trazendo as principais instituições financeiras da América Latina para a cadeia. Estamos empolgados em apoiá-los nesta próxima fase de crescimento e expansão.”

Hashdex atinge marco histórico na Europa

A gestora brasileira Hashdex alcançou um marco significativo na Europa. O Hashdex Nasdaq Crypto Index ETP (HASH) tornou-se o maior ETP de criptoativos multi-ativos no continente. São mais de US$ 173 milhões em valor líquido dos ativos, conforme registrado em 15 de agosto de 2024.

“Na Hashdex, mantemos a convicção de que a melhor forma de participar da promessa de longo prazo das criptomoedas é por meio de um índice de excelência, que permita aos investidores aproveitarem uma ampla gama de aplicações baseadas em blockchain,” afirma Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.

“Por isso, nos orgulhamos do HASH, que segue o Nasdaq Crypto Index (NCI). Desenvolvido pela Nasdaq em parceria com a nossa equipe, proporciona aos investidores um benchmark dinâmico e universal”, finaliza Sampaio.

Este marco reflete, portanto, a crescente adoção das criptomoedas entre os investidores europeus, que buscam acessar o ecossistema cripto por meio de produtos como o ETP da Hashdex.

*Jornalista, sócio e CEO da Ovo Comunicação.