As instituições financeiras estão mais preocupadas com o risco fiscal do que há três meses. Este é o resultado da última edição da Pesquisa de Estabilidade Financeira (PEF) do Banco Central. O cenário internacional também está causando maior apreensão.
Por outro lado, a confiança na estabilidade do Sistema Financeiro Nacional aumentou. Foram ouvidas 89 instituições (bancos, cooperativas, instituições de pagamento, gestoras de recursos, seguradoras e entidades fechadas de previdência complementar) entre os dias 21/10 e 8/11.
“Os riscos preponderantes são os fiscais, sendo os mais citados como o risco mais importante e tendo o maior impacto esperado médio, destacando-se preocupações com a sustentabilidade da dívida pública e o arcabouço fiscal e seus impactos nos preços de ativos e na política monetária”, diz a pesquisa.
Leia também
REGULADOR
Senado aprova novos diretores do Banco Central
Gilneu Vivan assumirá a diretoria de Regulação; Nilton David, Política Monetária; e Izabela Correa, Relacionamento e Cidadania
OPEN FINANCE
Omie recebe aprovação para atuar com iniciação de pagamento
Com a Omie, lista de Iniciadores de Transação de Pagamento (ITPs) aptos a operar passa a contar com 45 instituições
Em relação ao cenário internacional, o aumento das preocupações está associado às eleições nos Estados Unidos e à persistência da escalada dos conflitos geopolíticos, crescimento da economia chinesa e política monetária e atividade econômica nos Estados Unidos.
Já os riscos de inadimplência e atividade continuam limitados. No entanto, para os entrevistados, a probabilidade de ocorrência cresceu, “refletindo preocupações com alavancagem e inadimplência de famílias e empresas e impactos do aperto monetário.
Conforme mostra o gráfico abaixo, o impacto esperado médio dos riscos aumentou.
