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Pesquisa mostra que IA tem impacto positivo em 87% dos 'Private Equity'

Dois terços dos entrevistados disseram que utilizam a tecnologia nas empresas adquiridas ou investidas pelo fundo

17/01/2025 17:04

Para 87% dos fundos de Private Equity (PE), a Inteligência Artificial (IA) tem impacto positivo no portfólio de companhias investidas. A conclusão é do estudo AI Radar for Private Equity , elaborado pela FTI Consulting. A pesquisa revela como a IA tem assumido um papel central na criação de valor em empresas de Private Equity e traz insights importantes.

“Os PE estão usando cada vez mais a IA para otimizar negócios, gerar receita e impulsionar a inovação estratégica. A pesquisa mostra onde eles estão investindo e como a maioria espera obter valor nos próximos 18 meses”, afirmou Sumeet Gupta, diretor sênior e líder de transformação de IA na FTI Consulting, em nota.

Dois terços (75%) dos entrevistados disseram que utilizam IA nas empresas adquiridas ou investidas pelo fundo, ou planejam utilizá-la nos próximos 12 meses. Além disso, entre aqueles que já utilizam IA, 87% dos fundos já percebem seus benefícios ou esperam gerar valor nos próximos 18 meses.

Resultados

“Já estamos observando várias transações de M&A (fusões e aquisições), onde a IA desempenha um papel significativo como principal motor”, comentou Samuel Aguirre, diretor executivo sênior de Finanças Corporativas da FTI Consulting, também em nota.

Quanto às principais áreas nas quais os fundos veem a IA impulsionando o crescimento, o estudo mostrou que:

55% acreditam que a IA ajudará a tomar decisões mais assertivas;
52% acreditam que contribuirá para o engajamento e relacionamento com clientes;
40% apontam que ajudará no desenvolvimento estratégico de produtos;
36% destacam as vantagens em eficiência logística;
31% apontam possíveis ganhos de eficiência em back offices em todas as funções.

O estudo constatou que apenas 11% dos entrevistados associam a IA a um risco elevado. Para 73%, a principal sensibilidade quanto ao uso da IA está na precisão dos resultados; 66% demonstram desconforto com a confiabilidade ou privacidade; e 52% apontam o perigo da cibersegurança ou a possibilidade de ações de agentes maliciosos.

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