Os pagamentos por aproximação usando o celular (tap to pay ou tap on phone) vieram para ficar. Na Visa, esse tipo de transação cresceu 200% no ano passado, em comparação com 2023. Nos países com maior adoção – Estados Unidos, Reino Unido e Brasil -, a expansão combinada no período foi de 234%. A informação está em comunicado divulgado pela empresa nesta semana.
O tap to pay permite transformar um smartphone em uma “maquininha” de cartão nos pontos de venda (POS, na sigla em inglês). Esse tipo de solução roda com a tecnologia por aproximação (NFC).
De acordo com a Visa, quase 30% dos vendedores que utilizam o tap on phone são novos pequenos negócios. “O tap to phone é um grande equalizador tecnológico para os negócios. Desde algumas das maiores redes varejistas do mundo até o mercado do bairro, essa tecnologia permite que pagamentos sejam aceitos diretamente pelo celular”, disse Mark Nelsen, diretor global de Produtos para Consumidores da Visa”, no comunicado.
A tendência de crescimento do tap on phone deve continuar em 2025, diz a Visa, “à medida que mais consumidores e empresas reconhecem os benefícios dessa tecnologia e novos casos de uso surgem no mercado.”
E no Brasil?
O pagamento por aproximação é algo que caiu no gosto dos brasileiros, que recorrem mais ao cartão do que ao celular. Enquanto a maioria das pessoas (74%) encosta o plástico para pagar, 33% usam o celular, de acordo com pesquisa da Abecs com o Datafolha.
No último dia 28/2, começou a valer o Pix por Aproximação, que funciona por meio da Jornada Sem Redirecionamento no Open Finance. A expectativa é que a nova modalidade ajude a impulsionar o uso do pagamento instantâneo no comércio físico.