Em dez meses de vida, a carteira compartilhada Noh está apostando no “virtual first”. Segundo a CEO da fintech, Ana Zucato, o cartão da Noh vai entrar nas carteiras virtuais da Google e da Apple. A novidade é fruto de demanda dos clientes, mas além de aumentar a segurança para os usuários – uma vez que com essas wallets é possível sair sem o plástico – de quebra a solução traz economia. “Parece que é irrisório, mas a emissão e envio de um cartão custa R$ 30”. A ideia é deixar de emitir o cartão físico em algum momento.
Economia de custo é cada vez mais relevante para as startups, que estão enfrentando o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores desde o ano passado, e consequentemente, escassez de oferta de dinheiro. “Estão todos buscando o lucro”, diz Ana, que já estuda também opções para ampliar receitas. No momento, a Noh está testando a ideia de forma voluntária, ou seja, pedindo que os usuários deem uma contribuição de R$ 2. “Virou convenção entre as fintechs não cobrar nada pelo serviço, mas esse modelo de negócio não se sustenta mais. E surpreendentemente a sugestão de contribuição que implantamos está sendo muito bem aceita”, revela.
Nesse bate papo para o canal do portal Fintechs Brasil no Youtube, Ana fala ainda sobre a importância de ouvir o feedback dos clientes, sobre transparência e conveniência que a Noh traz. “A Noh se uniu para simplificar pagamentos compartilhados, e já somos a primeira conta para 20% dos nossos clientes”.
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