UM CONTEÚDO FINAYA

'Embedded finance': como explorar seu ecossistema para gerar novas receitas

Por que ativar clientes, fornecedores e colaboradores nos seus próprios canais é o atalho para novas linhas de receita

Conteúdo Especial

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Sammuel Garcia/Finaya | Imagem: divulgação
Sammuel Garcia/Finaya | Imagem: divulgação

A integração de produtos financeiros em plataformas não financeiras tem se tornado uma estratégia concreta de crescimento com o embedded finance. Para Sammuel Garcia, CEO da Finaya, essa modalidade se tornou essencial.

“Muito além da conveniência, o embedded finance é uma forma de transformar o ecossistema da empresa em uma máquina de monetização, aproveitando dados, relacionamentos e fluxos que já existem”, afirma.

O conceito é claro: ao integrar serviços como pagamentos, crédito, seguros e carteiras digitais nos canais que já fazem parte da vida de clientes, fornecedores e colaboradores, empresas podem criar novas linhas de receita sem mudar sua atividade principal atuando em verticais adjacentes. Segundo a Research and Markets, o mercado brasileiro de embedded finance deve crescer 14,4% ao ano, chegando a US$ 11,52 bilhões até 2029.

Sammuel destaca que a oportunidade está em ativar stakeholders que já fazem parte do negócio. “Funcionários podem receber salários em carteiras digitais com acesso a crédito. Clientes pessoa física podem parcelar compras, obter crédito ou contratar seguros diretamente com a marca. Fornecedores podem antecipar recebíveis de forma simples e segura, além de contar com diversas possibilidades adicionais de pagamentos e crédito. Cada ponto de contato vira uma possibilidade de monetização”, explica.

Entre os exemplos, o executivo cita cartões bandeirados que geram receita pelas taxas de intercâmbio, antecipação de recebíveis que libera capital de giro e cria margem financeira, crédito transacional (CDC digital) que aumenta o ticket médio e seguros no check-out que ampliam a rentabilidade com comissões sem custo adicional de aquisição.

A ponte entre tecnologia e novas receitas

Garcia reforça que implementar esse modelo exige maturidade tecnológica. “Não basta plugar APIs. É preciso garantir uma arquitetura capaz de processar milhões de transações em tempo real, com segurança, escalabilidade e conformidade regulatória. E, acima de tudo, incorporar essas soluções de forma fluida, sem atrito na experiência do usuário.

É nesse ponto que a Finaya entra como parceira estratégica. A empresa oferece uma arquitetura modular e pré-conectada aos principais provedores do mercado, permitindo que negócios lancem produtos financeiros sob medida em poucas semanas.

“Com a Tech Foundation, asseguramos estabilidade e observabilidade em alta escala. O FinCore é o motor de produtos, com ledger imutável e contas multi-saldo que atendem às exigências do Banco Central. Já o FinWay orquestra parceiros e funcionalidades, reduzindo o tempo de lançamento para poucas semanas.”, detalha Garcia.

Para o CEO, embedded finance não é apenas um complemento. “Quando uma empresa ativa seu ecossistema, ela cria novas fontes de receita, aumentando o ticket médio e a retenção, fortalecendo o relacionamento com clientes e fornecedores e aumentando sua relevância no mercado. Essa é a verdadeira força do embedded finance: transformar ativos existentes em valor financeiro recorrente.”

A Finaya apoia na criação da base para novos modelos de negócio, ajudando empresas a monetizar ativos existentes e desenvolver novas receitas com governança, segurança e escalabilidade desde o primeiro dia.